The Golden Compass.
Não li o livro. Ouvi falar dele e de que não é de fácil leitura. O filme vê-se bem :o).
Aquela bússola e o poder de a interpretar iam dar-me cá um jeitaço!!
Acabava-se a necessidade do G fazer figuras tristes só para tentar animar-me.
Desviando-me um pouco do assunto do post... a verdade é que mesmo de longe, o G faz por mim muito mais do que tanta gente que até está perto. Irónico, não?
Mas também... há a agravante daquele meu ancestral dom de querer sempre aproximar-me de quem simplesmente não me quer próximo, e afastar quem mais perto me quer. É angustiante.
Ok... voltando à bússola.
Gosto de filmes com bicharada. Gostar de bicharada é meio caminho andado para este facto...
Lyra é como eu... sempre próxima do seu "demónio". Ok ok, os bichos é que são chamados de "demónios" no filme, mas não deixava de ser uma comparação engraçada... porque eu tenho os meus demónios, e de vez em quando andam bem perto e tenho alguma dificuldade em livrar-me deles. Mas aprendo a viver com isso... com eles...! Não sou um caso perdido. Mas... bahhh, isto são outras histórias!
Se eu tivesse um demónio que, tal como o Pan com a Lyra, fosse como que a minha alma, então seria, sem dúvida, o meu gato. Temos uma ligação especial... para além da compreensão de muitos, principalmente dos outros humanos cá de casa. Somos cúmplices e estamos bastante em sintonia. Se eu não estou bem, parece que ele também não está bem. E o filme de hoje foi engraçado precisamente porque vi essa relação retratada, nas crianças e nas suas relações com os seus "demónios" ou animais. E aqui não tem nada a ver com o animal como "mascote" como acontece no Harry Potter, tal como o meu gato também não é um pet qualquer. Aqui é bem diferente.
O Kiko (o meu cão) é mais pet que o meu gato Punky...
Ena pah... que conversinha de chalupaaa! Deve ser do sono... só pode.
Mas nem preciso de dizer que aqui quem manda são os meus dedos... e estes escrevem o que bem lhes apetece.
...
O filme distraiu-me... mas continuo preocupada. Com ela. Não estou preparada nem me sinto com muitas forças para receber más notícias agora... e com tudo o que isso pode trazer (-lhe, -me, -nos). Medo? Todos temos... eu também tenho... não sou muito medrosa mas o sofrimento amedronta-me.
Ah! Isto lembra-me um diálogo da Lyra com o Urso:
"Lyra: Aren't you afraid?
Iorek: When I'm afraid, I will master my fear."
Espero que tudo não passe de um susto e que passe e bem bem depressa.
If I could tell the world just one thing it would be that we're all OK
And not to worry, cause worry is wasteful and useless in times like these...
And not to worry, cause worry is wasteful and useless in times like these...
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