31 July 2006

Meanwhile...

11 dias depois...

Voltei ao teatro e fui ver os 7 dias de Simão Labrosse... já foi há uns dias. Obrigada J pelos bilhetes.
Não desgostei... Confesso que aquela passagem de dias é inquietante. Ver o desgraçado a tentar (por mais absurdas que sejam as tentativas) e nada, só as contas a crescer e o dinheiro e as perspectivas a diminuir.

Fui também ao cinema, vi:

Saí de lá completamente confusa com as datas do filme e até hoje ainda não estou completamente esclarecida mas continuo a achar que só passaram 2 anos e não 4! :op


Sandra Bullock continua maravilhosa e o Keanu... ai o Keanu...








E vi também:

O filme mete nojo do princípio até ao fim... mas vale bem a pena...!

O Johnny Depp é demais nestes papéis meio freaks, o Orlando Bloom, como sempre, apetitoso :op e a Keira Knightley lindíssima.









Por fim, falhei por duas vezes a peça de teatro "Seven reasons why" do meu amigo/colega, jovem dramaturgo António Andrade, no Estrela Hall (Lisbon Players)... e é pena porque acho que valia a pena... mas pronto... outros virão, espero.

20 July 2006

Outra vez a Ana Malhoa...

No seguimento do site da Ana Malhoa, aqui deixo o comentário sagaz de Ricardo Araújo Pereira:

TE SENTES DIFERENTE ENTRE OS DEMAIS: Haverá poucas coisas mais urgentes do que visitar o sítio oficial de Ana Malhoa. Ao cimo, à direita, estão dois botões: um para quem quer percorrer a página ao som da, digamos assim, música de Ana Malhoa, e um outro para quem deseja manter-se saudável. Há que optar bem. Somos recebidos (como se fôssemos dignos de tal honra) pela própria cantora. Percebemos imediatamente que chegámos em má altura, uma vez que apanhamos Ana Malhoa em cuecas – mas não é por lamentarmos o sucedido que deixamos de prosseguir. Diante de nós está, de facto, Ana Malhoa, de microfone na mão, dedicada àquilo que melhor sabe fazer: estar de boca aberta. Como veremos adiante, Ana Malhoa revela uma pertinaz incapacidade para se deixar fotografar com a boca fechada. Já lá iremos. Por ora, detenhamo-nos um pouco mais neste estupendo frontispício. Uma inquietação mortifica os visitantes (mesmo aqueles que já desligaram a música). Ana Malhoa apresenta-se com a mão na anca, e parece evidente que está aos gritos. O que falta aqui? A resposta é óbvia: falta uma canastra de peixe para vender. E é isso que inquieta.
O leitor atento nota ainda que a fotografia contém uma proposta (talvez mais que uma, mas só esta é que se pode verbalizar em público): Ana Malhoa propõe que o espectador relacione, por associação das expressões faciais, a identidade da artista com a do animal que traz estampado na camisola. O projecto, contudo, não é totalmente bem sucedido: se a boca e o sobrolho estão parecidos com os do tigre, já o olhar inteligente do bicho foi impossível imitar. Agora, é indispensável visitar a secção "Foto". Numa análise preliminar, dir-se-ia que o que mais surpreende e entusiasma, em Ana Malhoa, é o modo como o sublime e o rasca habitam a mesma morada – embora por vezes seja preciso estar mesmo muito atento para dar com o sublime. É aqui que percebemos a filosofia do sítio oficial de Ana Malhoa. Dito simplesmente, o que está em causa não é a música, é o traseiro. O rabo de Ana Malhoa é o grande protagonista da página, o que me é, aliás, muito conveniente. Em música serei um leigo – mas de nádegas, meus amigos, de nádegas percebo eu. Talvez seja importante começar por salientar que, em rigor, as nádegas são uma especificidade do ser humano. Há na natureza quartos traseiros, há chambão, há pernil? Há. Mas aquilo a que se chama nádega, a convexidade glútea tal como a conhecemos e amamos, só a posição erecta consegue proporcionar. Eis as três características exclusivas da humanidade: a consciência da morte, a capacidade de rir, e o cu. Sendo que, volta e meia, aparecem associadas: pessoalmente, já me ri de alguns rabos; perante outros, tive a percepção aguda da finitude (por exemplo, pensando: "Diacho. Muito provavelmente vou morrer sem palpar aquelas nádegas"). Portanto, quando Ana Malhoa subordina o seu sítio oficial ao rabo, está a ser, talvez, demasiado humana. Mas, ainda assim, original. Há várias representações de nádegas na história da arte, desde a esteatopigia da
Vénus paleolítica até às Três Graças, de Rubens. Porém, nenhum artista teve a ousadia de representar o rabo como Ana Malhoa. Refiro-me, especialmente, à fotografia em que, de fato-de-banho e saltos altos, a cantora exibe o rabo agarrada a duas cadeiras, enquanto dirige ao espectador um olhar desconfiado por cima do ombro. Uma observação cuidada do rabo (e eu fi-la) revela uma faixa branca, não crestada pelo Sol, na base das nádegas. Essa faixa láctea é todo um manifesto. Como se, por intermédio do rabo, Malhoa nos dissesse: "Possuo umas nádegas tão fartas que até o Sol tem dificuldade em tisná-las todas." Quantas mensagens há, por essa Internet, mais interessantes do que esta? Chamo também a atenção para as fotografias de Ana Malhoa no banho. Muitos e bons pintores têm representado banhistas mas, uma vez mais, nunca como aqui. É uma vergonha para Cézanne, Picasso, Courbet e companhia, mas nenhum deles alguma vez se lembrou de pintar uma banhista num chuveiro com azulejos cor-de-rosa. Depois de contemplar Ana Malhoa no banhinho, parece-me óbvio que todo aquele que busca a beleza não pode continuar a negligenciar o poliban. RAP

Obrigada Mi

18 July 2006

B&S

Hoje não estou para muitas palavras... mas só queria dizer que depois de um bom concerto não há nada como ir a outro ainda melhor.

Belle&Sebastian Kicks ass...!

17 July 2006

Do caraças!

Foi um concerto do caraças... é só o que tenho a dizer.
Ainda tenho a cabeça meio azamboada da potência daqueles sons vindos do além e daquela voz que vem sabe-se lá bem de que zona das entranhas daquele tipo!

Sigur Rós Rula!

Mesmo assim acho que gostei mais do concerto do Coliseu... não gosto dos concertos no Pavilhão Atlântico... as cadeiras são desconfortáveis, o som é meio disperso (se bem que neste concerto só se notou quando o jónsi tentava falar...).

Mas prontx... ainda embebida na fantasia do concerto... aqui deixo três vivas para os 'victory rose'!

Viva
Viva
Viva!

!hehe
é só sono...
Amanhã... Belle&Sebastian here we go!)

14 July 2006

À espera...

à espera... à espera... de Godot!

Pois... foi a peça que vi ontem à noite: À espera de Godot de Samuel Beckett.

À parte de ser um pouco extensa e eu estar um pouco cansada, até está gira e tem interpretações maravilhosas. Qualquer um dos actores está muito bem... mas eu gostei particularmente do tipo que faz de Lucky... só de olhar para ele... arrepiava.
E foi engraçado ver o (professor) António Fonseca de novo no palco.
Já aos anos que não o via... penso que a última vez que o vi foi algures no ano de 1998 ou 1999 de visita com um amigo a casa dele!
O tempo foge!

13 July 2006

É pau, é pedra, é o fim do caminho

À minha semana cultural já com duas noites seguidas de cinema, juntei um concerto.

Os convites de última hora caíram que nem tofu (não ia dizer pato! vai contra os meus princípios...:op) e assim matei duas alfaces numa só salada (decerto que não ia ser "matar dois coelhos de uma só cajadada"... que horror, quem terá sido o bárbaro que inventou tal dizer...).
Resumindo, conheci o Casino de Lisboa, nomeadamente, o Auditório dos Oceanos e vi um belo de um concerto Bossa Nova.

Paulo Jobim, Daniel Jobim e Paulo Braga, os três músicos que perfazem o Jobim Trio e que são Filho, neto e companheiro musical de Tom Jobim.
Apresentaram algumas músicas do mestre brasileiro da bossa nova. Creio não estar a mentir quando digo que não tocaram nada original, só mesmo músicas do mestre brasuca da Bossa Nova. Penso que a ideia dos três (que por acaso até eram 4 porque tinham lá um tipo a tocar contra-baixo) é ajudar a perpetuar a obra do Tom Jobim... parece-me bem...

Entre outras tocaram "Desafinado", "Samba de uma Nota Só", "Águas de Março", "Água de Beber", "Garota de Ipanema", "Corcovado", "Só Danço o Samba" e uma inédita que Tom fez em parceria com o nosso Fernando Pessoa!

Gostei. Foi muito chillout! :op E, claro a companhia era boa e sympathique. Espero que os resto da noite tenha corrido bem e que façam boa viagem de regresso à terra das baguettes e do fromage. :op

Hoje para continuar o círculo cultural, temos teatro, certo?

12 July 2006

Com aquilo na mão

A pedido de algumas famílias aqui vai o tal vídeo do Quaresma que me fez dar umas belas risadas.

I'm back to the movies

Em Abril fiz-me sócia do Blockbuster (Sim, ainda se alugam filmes, nem toda a gente pode/quer/tem pachorra para piratear) e tenho visto mais filmes em casa do que no cinema... até sabe bem.

Mas Segunda e Terça fui ao cinema.

Segunda : The Break-Up - ou "Separados de Fresco"


Sempre que posso vejo os filmes em que entra a Jennifer Aniston. Acho que qualquer apreciador da série "Friends" gosta da Jenny e tenta ir acompanhando o seu trabalho (até porque ela é gira com'ó caneco e fica bem na tela do cinema ou até no ecran da TV)... mesmo que seja assim em filmes ... como dizer?..."light".

Eu gostei de ir ver este.
Não é tão leviano como pode parecer e prova disso é o final, que provavelmente não agradará aos mais românticos...

E mais não digo.


Terça: The Squid and the Whale ou "A Lula e a Baleia"


Desta vez fui acompanhada, e bem!
Um filme diferente, "mais denso" (hehe) passado nos anos 80 sobre a temática do divórcio e das relações entre pais e filhos.

Gostei do puto mais novo (Owen Kline), se não estou em erro é filho do Kevin Kline.

E foi bom recordar pink floyd!





(...)
Hey you, out there on the road
Always doing what you're told
Can you help me
Hey you, out there beyond the wall
Breaking bottles in the hall
Can you help me
Hey you, don't tell me there's no hope at all
Together we stand, divided we fall
lá lá lá lá rá lá!!

José Cid Power

No seguimento do "badalar" dos últimos dias sobre o site da Ana Malhoa... aqui fica outro grande tributo à música nacional...


E já agora... uma bela letra de uma músiquinha para acompanhar...

A Pouco e Pouco
Letra e música José Cid (1979)

São 7 e meia, amor
Tens de ir trabalhar
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar
Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Levas os miúdos
Ao jardim infantil
Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária
Que é tão boa!

(Refrão)
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois (bis)

Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer
Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!
Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira
Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu
(Refrão)

11 July 2006

P, Pê e mais Pêeeee

Porta
Parco
Polícia
Promíscuo
Príncipe
Pureza
Polícia
Procissão
Pânico
Pénis
Personificação
Politica
Praga
Polónia
Promessa
Pino
Pico
Panóplia
Peúga
Palma
Palmada
Pus
Pomposo
Parado
Parvo
Pureza
Paris
Panfleto
Parada
Pinto
Puxar
Princípio
Poroso
Planta
Ponto
Película
Papel
Paraíso
Publicação
Prostrar
Primo
Panela
Primeiro
Pronto
Presunçoso
Pirata
Potável
Prontuário
Plica
Panda
Planeta
Plutão
Pomada
Pinça
Pijama
Palácio
Prontidão
Palmas
Pluma
Pluvioso
Província
Proposta
Para
Poça
Possibilidade
Presidente
Portfólio
Poder
Portugal
Pinheiro

Ok... já está... acho que demorei mais que 7 minutos para as 70 palavras mas acho que já consigo tirar isto da cabeça!

10 July 2006

Fora da toca

Não é que tenha ficado triste com a derrota da França...
Apesar de ter ligações - familiares e emocionais - com a França, a Itália era a minha preferida para esta vitória (não podendo ser Portugal obviamente) ... e fiquei contente pela Itália.
Mas aquela cabeçada (que graças ao meu querido Rui já consegui ver! OBRIGADA!) foi mesmo como disse o também querido Pip - o "vira-o-boneco" com mais estilo de um Francês sobre um Italiano desde os tempos do Asterix!!

E assim sendo decidi pôr estes links "fora da toca" (leia-se - da caixinha dos comentários), a cabeçada propriamente dita no link acima e o belo do "jogo" já inventado aqui!

E já que estamos numa de bons links - Aqui vai outro que não tem nada a ver mas... enfim, andou aí a correr os emails e acabei por aceder a ver... e prontx... sem comentários!
Ok pronto! Eu comento! Viv'á Porno Malhoa!!

Sacana do Franciú!

Será normal que ainda não consegui ver na TV a cabeçada que o outro deu ao outro que fez com que o primeiro fosse expulso!

Sem exagerar já deu umas 5 vezes na TV e comigo em frente à caixa mágica, mas ou estou de costas, ou olhei para baixo, ou me deu uma comichão... e perco sempre o caraças da cabeçada pah!

Portanto, se estiveres comigo e se por acaso isso der na TV, grita-me para olhar para o ecran... atempadamente s.f.f.... Obrigada!

Em Playback!

Da estadia em Madrid, aqui ficam os pontos altos (porque dos baixos nem vale a pena falar!) :

- O Karaoke com os colegas - (mas cantado e não a fingir!)
- A criatividade de algumas apresentações
- Rever a Meia Lua
- A visita ao Prado (e não... não fui lá para comer erva... fui mesmo ver Picasso, Velazquez, Goya, Rubens e etc..!)
- O passeio pela cidade de noite e de dia

E já agora esta frase que tenciono tomar em conta e seguir mais à letra:


"The best way to predict the future is to invent it"

E aqui vai...

Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certezaque não vais desafinar
Em playback, em playback, em playback!
Só precisas de acertar,
Não tem nadaque enganar,
E assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em playback, em playback, em playback!
Põe o microfone à frente,
Muito disfarçadamente,
Vai sorrindo, que é p'ra gente
Lá presente Não notar!...
Em playback tu és alguém
Mesmo afónico cantas bem...
Em playback,
A fazerplayback
E viva o playback
Hás-de sempre cantar bem.
Em playback, respirar p'ra quê?
Quem não sabe também não vê...
Em playback,
A fazer playback
E viva o playback
Dá p'ra toda uma soirée!...
Abre a boca, fecha a boca
Não te enganes, não te esganes,
Vais ter uma apoteose,
Põe-te em pose
P´ra agradar!...
Em playback é que tu és bom,
A cantar sem fugir do tom...
Em playback
A fazer playback
E viva o playback
Hás-de semprecantar bem.
Com play-back até pedem bis:
Mas decerto, dirás feliz...
Em playback
A fazer playback
E viva o playback
Agradeces e sorris...

06 July 2006

Quando pensamos...

... que somos gigantes...


... aparece sempre alguém maior...



... ou ainda maior que os maiores...

05 July 2006

Opah...

O que eu já me ri com isto...

03 July 2006

Happy B-day, nose!

"A large nose is the mark of a witty, courteous, affable, generous and liberal man."

Cyrano de Bergerac


Parabéns Xkito...

Gestão e trabalho

Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar. Produzia e era feliz.

O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão. Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada? E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.

A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga. De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.

O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.

Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.

A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo! O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.

A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe consigo do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.

Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente. Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a Unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório,em vários volumes que concluía:
"* Há muita gente nesta empresa*".

Adivinhem quem o leão começou por despedir?

A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida"...

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Thanks M