31 May 2010

Prince of Persia

Depois de um Sábado a sentir-me útil ajudando no Banco Alimentar contra a Fome, um agradável convite surge para Domingo.
Cinema com a rapaziada! Weeeee!
Prince of Persia com um dos preferidos, sendo que é bem natural, "dadas aqui as mudanças interiores", que aquela lista já precise de um update, ainda assim, o Jake Gyllenhaal continua a estar na lista dos favoritos.
Em excelente forma, o actor consegue captar a nossa atenção (pelo menos a minha captou completamente!) percorrendo todas as aventuras tal qual o verdadeiro Prince of Persia dos jogos que jogávamos em criança e que muito mudaram até hoje, tanto na evolução dos argumentos, versões, sequelas, como também em complexidade e claro, no grafismo.
Obviamente que há muita ficção e ficamos sem perceber como é que com tanto "Parkour" e tanta "art of movement" por aquelas paredes e telhados, muros e rochas acima e abaixo, enquanto ainda consegue fazer dodge às setas e lanças e a mais um sem número de objectos hostis, o nosso Dastan não parte as perninhas e escapa tantas vezes sem ficar todo rasgado e todo partido.

Ainda assim encheu-me as medidas, divertiu-me, distraiu-me, afastou-me das minhas constantes ansiedades e empolgou-me, fez-me vivê-lo (que o diga a L que ficou ao meu lado e bem me viu muito inquieta como se estivesse a viver aquilo tudo dentro do écran).
Confesso que estava à espera de pior mas afinal não! Gostei do filme! Mesmo daquela parte das cobras... e mais não posso dizer.

Inspirador foi o pequeno diálogo entre os principes:

Princess Tamina: That's impossible.
Prince Dastan: Difficult, not impossible.

Deu-me um baquezinho quando este "difficult, not impossible" ecoou nos meus ouvidos e quando confirmei nas legendas. Vou tentar guardar esta pequena frase num cristalzinho tal qual o da célebre adaga, carinhosa e bem profundamente na minha mente e no meu coração... para me continuar a dar força em todos os obstáculos.

E não me lembro na totalidade daquelas frases no final, escritas na areia do deserto... era mais que isto mas o sentido era qualquer coisa como:
"Some souls are destined to be together
through bonds that last beyond a life time"
E havia outra frase que não me recordo, só me vem à cabeça que tinha palavras tipo "através das eras".
Oh well. Estes memorable quotes já custam a ficar na cabeça e não saquei do moleskine por preguiça! :op (se alguém for ver, que decore! Para me dizer!)

30 May 2010

One more smile does the maker make, Because he knows I'm sad



One more chain I break
To get me closer to you
One more chain does the maker make
To keep me from bustin' through

One more notch I scratch
To keep me thinkin' of you
One more notch does the maker make
Upon my face so blue

Get along, little doggies
Get along, little doggies

One more smile I fake
And try my best to be glad
One more smile does the maker make
Because he knows I'm sad

Oh Lord, how I know
Oh Lord, how I see
That only can the maker make
A happy man of me

Get along little doggies
Get along little doggies
Get along

Esperas que matam são para esquecer

Tudo bem...

Cresci muito. Feliz ou infelizmente estas coisas vão doendo cada vez menos.
Estamos em "quiet period". Há que esperar... e esperar... até que seja possível falar.

Entretanto acho que a minha mãezinha vai gostar de ser a substituta. Já a tinha convidado de qualquer forma.

Conheço bem demais os meandros daquela cabeça. Sabia que apesar de esperar e de ter alguma esperança numa resposta, a verdade é que deep down sabia bem que não iria responder.

Falta de respeito?
Talvez.
Mas tudo bem.

I don't really think I will give it up easy. Not this way, not like this, I won't.


28 May 2010

há esperas que matam, outras que fazem cócegas

A de hoje, comparada com outras - que nem posso pensar, muito menos revelar, apenas pensar nela(s) no meu íntimo - faz-me cócegas.
Hoje faz-me daquelas cócegas que a certa altura já são tão exageradas que começam a arranhar e a doer...

Mas o que é que eu vou fazer?

Esperar.

Espero.

Espero.

e continuo a Esperar.

27 May 2010

My momma always said

"Life was like a box of chocolates. You never know what you're gonna get."

Que raio de chocolates bichados que me têm saído. Booooooolas! Não há coração nem corpo que aguente isto!

Matthieu Ricard no meu longo post :o)

[aviso aos dois ou três que ainda por aqui passam, o post é longo! Sobre a Felicidade, mas Loooongo :o)]

O convite foi estranho, apesar de, confesso, esperar mais um convite estranho num qualquer dia de tempo inconstante [hehehe o que nestes dias não é nada raro - mas como eu tenho a pretensão de que o meu estado de espírito é o que controla este clima... o verão vai ser ameno e não com fervor como no ano passado (do qual mal me lembro a partir de Abril até Outubro... mas que sei ter sido quente quase desde Fevereiro) - a mim tanto me dá. Gosto de chuva e de sol, come what may, aceito o que vier sem grandes dramas.]

Ora, falava eu do convite que me fez rir, a princípio... uma palestra na Aula Magna... Não se entenda mal, gosto muito da Aula Magna e tive por lá tempos muito felizes... tanto quando cantava com os Onda Choc (hehahahaha) naquele palco em festas de Natal (mas isso dava para outro post, noutros Carnavais!), como enquanto estudante da Faculdade de Letras, assistia a colóquios, palestras e até a um festival de Tunas. Ah! E que boa recordação, ver Lamb sentadinha no palco...! E Muse nas cadeiras Doutorais na linha da frente onde rebentaram os balões gigantes com confettis brilhantes lá dentro! Foi um espectáculo bonito para os olhos.

Ora... "Neurociência e Felicidade" - Por um monge budista considerado através de meticulosos testes neurológicos, o homem mais feliz do mundo. Investiguei e acabei por achar, que dadas as circunstâncias da minha vida presente, seria positivo ir, fosse como fosse. E lá fui.

O monge era amoroso, a sua língua materna é o Francês mas acabou por falar em Inglês com uma irritante tradução simultânea por outro tipo em Português o que quebrou um pouco o ritmo da coisa - mas tudo bem, a presença do Sr. Monge era apaziguadora e tranquilizante o suficiente :o).

E falou bastante durante aquelas duas horas, e tinha um humor extraordinário (que, na tradução do senhor monocórdico, se perdia completamente - daí eu sempre dizer ao longo da faculdade que as traduções assassinam um pouco o que é originalmente escrito noutra língua... mas há que haver tradução... senão como teria eu lido o "Diário de Anne Frank" originalmente escrito em Holandês??)
Falou sobre como todos somos subjugados por sentimentos de sofrimento, tristeza, não por identificação moral do que sabemos ser errado, mas sim porque se sentem e nos fazem experienciar o sofrimento. Matthieu explicou como a meditação poderá ajudar a atenuar estes sentimentos, saber como os refrear, como a meditação ajuda a entrar em estados mentais positivos, de florescimento interior e profundos sentimentos de auto-confiança.

Se dedicarmos algum tempo a pensar na questão, todos os sentimentos "maus" têm uma boa função a si associada:
A Ira ajuda-nos a afastar os inimigos e a protegermo-nos;
O desejo por algo que não se tem, ajuda-nos a procurar obter o que queremos e ajuda-nos a reproduzir (como humanos);
O ciúme ajuda-nos a querer sentir mais coesão com o outro, e por aí fora.

No entanto, se estamos muito tempo constrangidos por sentimentos maus, como ciúme, ansiedade, o domínio pelo medo, obsessão com a antecipação e repensar do futuro, bem como o repensar do passado, seremos dominados pelas "toxinas da infelicidade".
Assim sendo... passamos fazer parte intrínseca do problema.
A solução será filtrar o que nos faz sentir mal, fazendo com que esse estado não fique parte de nós.
Como por exemplo as vestes vermelhas do monge, se manchadas por uma grande nódoa, poderiam ficar estragadas e ser necessário pô-las de parte ou destruí-las. Mas se optarmos pelo lado positivo, poderiamos apenas esfregar a nódoa, que continuaria a fazer parte das vestes, mas não seria parte intrínseca e destruição das mesmas.
Ou da mesma forma como (e aqui pegou num copo de água) podemos adicionar um remédio à água e torná-la uma componente curativa, ou adicionar cianeto e esta passar a ser mortal... Há sempre uma hipótese mais positiva que nos torna o problema menos "intrínseco" e parte de nós, de filtrar e destilar a água. "Água é sempre água"

O importante nisto tudo, é a consciência, a qual no humano é comum a todos os pensamentos: estamos geralmente conscientes de tudo o que vivemos, sentimos - se estamos tristes, sabemos que estamos em estados de tristeza - e é aí que entra a "qualidade luminosa" (ou da qualidade da luz... em termos budistas)

Sem a luz nada vemos, a luz ajuda a percepcionar mas não se altera a sí própria. A luz revela e não se modifica.
Se fazemos incidir luz num monte de lixo, a luz nao se transforma em lixeira, permanece simplesmente a mesma, apenas revelante. Se a luz iluminar ouro, não se torna a ela mesma em riqueza.

Assim sendo, segundo Matthieu, esta é uma faculdade da mente.
A mesma coisa se passa com um espelho. Um espelho pode reflectir infinitas vezes imagens e não se altera a si mesmo, não se gasta apenas por reflectir.
Conclusão, a mente pode ter qualidades luminosas como as da luz e não tem que se gastar se assim escolhermos.

Quando algo na vida nos traz conteúdos, moldados ao longo da vida, alterados, são esses que condicionam os nossos estados de espírito e que formam a nossa personalidade, aquilo que somos.
Para alterar isso, caso o queiramos, é necessário "inverter o processo". Obviamente uma inversão destas não acontece por magia, como tudo, apenas com treino.
Tendo por exemplo uma folha ou um papiro que esteve enrolado durante muito tempo, quando desenrolado, muito rapidamente voltará a enrolar-se e a tomar a forma a que está habutuado... mas se, pacientemente passarmos várias vezes as mãos por ele, conseguiremos endireitá-lo.
Por isso mesmo devemos estar atentos aos momentos mentais. Se as coisas são demasiado fáceis, rápidas e baratas, poderá ser um sinal de que nada estará a acontecer.
Ninguém adquire o conhecimento de nada sem tempo, qualquer ofício precisa de tempo. Coisas simples como aprender a tocar piano levam algum tempo e acima de tudo, exigem treino e método.

Treinar a mente para expulsar as coisas más não é algo que aconteça de um dia para o outro. É preciso treinar e muito. Diz-se no Budismo que há 84 mil métodos de meditação (hehehe!). Há tantos métodos como há estados de mente nos seres sencientes...

Há assim, muitas formas de treinar a mente. Uma delas é meditando sobre os opostos.
Sabemos que o fogo é o oposto da água, que o frio é o oposto do calor, que o amor é o oposto do ódio. Há incompatibilidades reconhecíveis. Assim sendo podemos e temos a capacidade de focar nas características benevolentes, cultivar os estados positivos dos "opostos".

Num mesmo instante não é possível sentir opostos, (aqui discordei um pouco... quantas vezes já ri e chorei ao mesmo tempo...mas o monge disse que:) quando estendemos a mão para praticar um acto bom, não estaremos a praticar um acto mau. (aqui pensei que o tipo deve ter passado tempo demais em "eremitação" e não conhece este mundo como ele o é realmente... mas não temos que concordar com tudo!)

Meditar não é mais do que cultivar, familiarizar a mente aos antídotos da benevolência. Não deixar entrar ou optar por expelir as toxinas negativas da mente.

O amor incondicional que podemos sentir por alguém ou por momentos, pode ser preservado. Esse é um método de meditação: a neuroplasticidade mental. Manter em mente um sentimento de felicidade e mesmo que este estado passe, preservá-lo por mais tempo na nossa mente.

Um outro método é não nos deixarmos identificar com o que sentimos de negativo...
Quando tudo o que nos preenche são pensamentos negativos e sentimos que não há espaço para mais nada, teremos, como fora dito antes, consciência dessa mesma ansiedade, assim sendo, há um momento em que podemos, ao invés de focar na ansiedade, focar na consciência que temos desse estado. Acabando por haver em nós espaço para dois elementos, a ansiedade mas também a consciência dessa mesma ansiedade.
Se escolhermos focar na consciência a emoção altera-se lentamente. Tal como o sol lentamente derrete o orvalho todas as manhãs.
Desenraízar a e controlar a tendência que a emoção má tem para emergir.

A Felicidade é algo de muito frágil. Vai e vem. E mesmo nós como humanos nos cansamos da Felicidade.
Se gostamos muito de uma música podemos ouvi-la, 4, 5, 6...10 vezes, mas não nos iríamos sentir felizes se estivessemos 48 horas a ouvir sempre a mesma coisa.
O podemos adorar comer chocolate e a sensação de comer uma barra pode saciar-nos, mas nunca iriamos comer 50!

Para cultivar qualidades mentais é preciso ser-se e estar-se qualificado (passo a expressão!) caso contrário estaremos sempre vulneráveis a sentimentos e estados de mente menos positivos.

A Felicidade poderá ser vista como um modo de ser, através da qualidade da mente. Se escolhermos juntar o "amor altruísta" e a liberdade interior, se através da mente conseguirmos fazê-las crescer juntas, ajudaremos a impregnar todos os nossos estados mentais com qualidades e não com vulnerabilidades.

De resto será sempre necessário ter cuidado por existe uma forma de Felicidade que é muito egocêntrica, pouco altruísta, apenas a pensar no "Eu". Este tipo de Felicidade poderá trazer algo de bom a apenas uma pessoa e causar desconforto nos outros. Neste tipo de felicidade centrada no egoísmo, dá-se como que a criação de uma bolha de ego e de negativismo, de disfunção, obsessão, que geralmente acaba mal, conduz ao falhanço e a uma espécie de destruição.
Ao passo que a Felicidade baseada no amor altruísta (que é considerado pelo Budismo, o mais positivo de todos os estados de mente), então o que estaremos a cultivar será amor a par com a paz que nos traz estar bem com os outros. Estaremos assim a par com a nossa Felicidade, cultivando-a mais e mais.

Passámos à Neurociência e o Monge passou uma série de slides que nos mostrou através de meticulosos testes em pessoas que não meditam versus pessoas que meditam, como uns e outros apresentam dados e valores impressionantes nas suas diferenças, quer a nível de stress, de conduções de saúde, pressão arterial, capacidades auto-curativas ou menores propensões a doenças cardio vasculares ou outras doenças consideradas incuráveis.

Deu-se espaço para as perguntas e um jovem mais atrevido propôs que Matthieu aproveitasse a energia de tanta gente para tornar a meditação mais poderosa, fazendo um pequeno exercício de "iniciação à meditação".
Matthieu riu muito, mas assentiu.

Pediu-nos que nos sentássemos numa posição equilibrada e confortável e para começarmos a tentar focar a nossa atenção num objecto imaginário, escolheu um pedaço de pão. Deviámos imagina o pão a aproximar-se do nosso nariz e a afastar-se, aprocimar-se a e afastar. Devíamos focar nisso. Se a nossa mente se afastasse, o que seria natural, voltarmos a tentar focar.
Fizemos este exercicío durante minuto e meio, sensivelmente. Algumas pessoas riam, mas acabaram por entrar no "jogo".
O exercício seguinte era nada mais do que fazer perdurar na mente um sentimento bom. Daqueles que acontecem e passam... mas ao invés de o deixar apenas passar, mantê-lo "congelado", ou em repetição, perdurando na mente.
O exemplo que deu foi pensarmos numa criança, alguém puro. Uma criança a quem desejássemos apenas e só o bem, o carinho, a vontade de abraçar e amar, um sorriso dessa criança... e fazer perdurar esse sorriso durante o resto do tempo do exercicío.

A sessão acabou.

Agradeci ao gentleman que me convidou e fiquei muito sorridente pois percebi que nesse dia, não sabendo que iria acabar a noite naquela palestra, o facto de ter insistido em dar boleia à Mana Carla e ao pequeno Tiago até à escolinha, não fora por mero acaso.
Aquele sorriso e a pequena mãozinha a dizerem-me adeus quando passou pela janela do carro e enquanto caminhava para a escola, fizeram-me ganhar o dia.
Foi o exercicío mais fácil!
Pelo teu sorriso e por seres tão fofinho, obrigada Tiaguinho. :o)

25 May 2010

Uncle Larry e a sua querida empresa no Iron Man 2

Não é preciso ser-se um mega génio para perceber que houve "dedinho" da Oracle no filme Iron Man 2. Há referências ao Cloud Computing (passo a publicidade hehehe), o "Uncle Larry" aparece e fala da Oracle no seu encontro de passagem com Stark, há referências quando os tipos andam lá aceder lá a qualquer coisa no "sistema" do não sei quantas (high tech stuff blá blá blá) e uma última referência quando o edifício "principal" onde se passa a acção final tem o mega logo da Oracle, parecido com o que temos aqui em Porto Salvo virado para a A5, no filme era arredondado (já que o edifício também o é), e claro, percebe-se bem mas aparece filmado de lado.

Assim sendo, tive(mos) uma sessão privada de Iron Man 2 para os clientes e eu aproveitei e vi também. Com os preços a que as coisas andam a aumentar, nunca é demais aproveitar estas iniciativas hehe
Sempre gostei muito do Robert Downey Jr., e ainda bem que se safou daquela incursão pela droga, prisões, reabilitações e etc. quando ainda era um pitufo mas lá se recompôs e voltou a "nós" para participações em grandes filmes que comprovam o seu talento. (Assim mais recentemente tivemos, por exemplo, o Sherlock Holmes.)

Aqui fica o poster que vejo aqui pela "mobília" todo o santo dia :op

24 May 2010

Clash of the Titans

It was fun :o)
Épico... homens corajosos, uma história muito antiga. Gostei, principalmente de vos ver a todos de óculos à "Woody Allen"
Obrigada pelo convite. Conto com os próximos, ok?
Thanks!

23 May 2010

A silence, this silence I can't bear.

Silêncio

Assim
pouco a pouco
escolhi
O presente silêncio

Silêncio
tão pouco querido
oh, derradeiro momento

Silêncio
Momento
Silêncio

Não se ouve puto... mas ao menos dá para ver a lindíssima paisagem açoreana.

e já agora....


Adeus
Adeus, dissemos
E nada mais de então ficou
De asas quebradas
Foi a ave branca que voou
Voa lá alto, que eu morro, bem sei, sem voltar
Cantem as aves do monte qu'eu fui ver o mar.. .

Ai,
Não sei de mim;
Ai,
Não sinto nada..
Ai,
E nem,
Voltei.

Se a razão anda perdida fala o silêncio por nós...





O Vento gritava à noite:
Vai-te embora que loucura!
Pois já não quem se afoite
No teu manto de negrura

O Vento gritava à luz
Vai antes p'ró meu jardim!
As sombras na minha rua
andam chorando por mim

O vento gritava ao sol
Deixa a noite vaguear!
Ao canto do rouxinol
Abraçada ao luar

O Venta gritava à viva:
Nao ouças a minha voz!
Se a razão anda perdida
Fala o silêncio por nós

O Vento gritava à noite:
Vai-te embora que loucura
Pois já não há quem se afoite
No teu manto de negrura

O Vento gritava à luz:
Vai antes p'ró meu jardim!
As sombras na minha rua
ndam chorando por mim

O Venta gritava à viva
Nao ouças a minha voz!
Se a razão anda perdida
Fala o silêncio por nós

12 May 2010

A questão de Deus

Nada mais oportuno com a visita do Papa... apesar da palestra já ter sido há cerca de 2 meses... na minha opinião vale a pena ver. :o)


Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus (1) from Pastoral da Cultura on Vimeo.



Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus (2) from Pastoral da Cultura on Vimeo.



Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus (3) from Pastoral da Cultura on Vimeo.

11 May 2010

My head’s been spinning round and round



I’m wandering
I’m crawling
I’m two steps away from falling
Just can’t seem to get around

I’m heavy
I’m weary
Not thinking clearly
I just can’t seem to find solid ground
Since you’ve been around

I’m running
I’m hiding
But you’ll never find me
Cuz I’ve always felt lost in a crowd

I’m sinking
I’m drowning
I’m so afraid of losing
My head’s been spinning round and round
Since you’ve been around

I’m foolish and crazy
I just think that maybe I gotta things to figure out
I’m winning
I’m losing
I’m afraid of never choosing this heart of mine, so beaten down
Before you came around

10 May 2010

Ahh! Até que enfim algo me faz rir!

"Novo filme transforma Beatles em zombies

Os Beatles vão ser transformados em zombies num novo filme de Alan Goldsher.

A obra foi adaptada a partir de «Paul Is Undead» e conta uma história alternativa do grupo. Basicamente, John Lennon mata e ressuscita os três companheiros, George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr, antes de ser perseguido por um outro zombie, Mick Jagger. A banda também é retratada a comer o cérebro dos fãs e a combater com uma ninja Yoko Ono.

A produção é da responsabilidade da Double Features que nos próximos meses vai abordar potenciais estúdios interessados e os Beatles sobreviventes para avaliar a ideia."

09 May 2010

another song you wrote 4 another girl




Falling for you
Did you ever see me,
Watching from periphery?
I was playing another game
I hoped you catch on all the same.

Falling from view
Did you ever touch me,
Floating through your potpourri?
I thought I felt your fingers once
After waiting all these months

But I was wrong, so wrong
That was just another song you wrote, for another girl
And I hoped the day could be
When you'd write a song for me

But it never came,
I thank you all the same,
But I'll go now, so you won't know how much I've

Fallen for you,
Pointless trying to be a man
Boy, you don't know if you can
I thought I knew you well enough
But your walls are still too tough

But I was wrong, so wrong
That was just another song you wrote, for another girl
And I hoped the day could be
When you'd write a song for me

But it never came,
I thank you all the same,
But I'll go now, so you won't know how much I

Thought about you all the time,
Walking round, the Guggenheim.
Like a rhyme, in my mind,
There you are, in my car,
But we don't drive very far.
To the beach, out of reach
Next to me... my fantasy

Falling for you
Did you ever see me,
Watching from periphery?
I was playing another game
I hoped you catch on all the same.

07 May 2010

"ouch" ...porque quase já adivinho... actions talk ya know?

Pena a versão oficial do clip não dar para fazer "embed"... é tão gira com aqueles polaroids todos... para ver aqui



Help, I have done it again
I have been here many times before
I hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
and needy
Warm me up
And breathe me

Ouch

I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break
Lost myself again and I feel unsafe

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
and needy
Warm me up
And breathe me

06 May 2010

lullaby - sleep tight




Send a wish upon a star
Do the work and you'll go far
Send a wish upon a star
Make a map and there you are

Send a hope upon a wave
A dying wish before the grave
Send a hope upon a wave
For all this souls you failed to save

And you stood tall
Now you will fall
Don't break the spell
Of a life spent trying to do well
And you stood tall
Now you will fall
Don't break the spell
Of a life spent trying to do well

Send a question in the wind
It's hard to know where to begin
So send the question in the wind
And give an answer to a friend

Place your past into a book
Put in everything you ever took
Place your past into a book
Burn the pages let them cook

And you stood tall
Now you will fall
Don't break the spell
Of a life spent trying to do well
And you stood tall
Now you will fall
Don't break the spell
Of a life spent trying to do well

[Repeat chorus]

Send a wish upon a star
Send a wish upon a star

a luz que ofusca terei que ser eu a conseguir tapá-la, ou simplesmente vou adaptar-me a ela? Quando?

O Guerreiro da Luz está agora a despertar do seu sono.

Ele pensa: "não sei lidar com esta luz, que me faz crescer". A luz, entretanto, não desaparece.

O Guerreiro pensa: "serão necessárias mudanças que eu não tenho vontade de fazer".

A luz continua - porque a vontade é uma palavra cheia de truques.

Então, os olhos e o coração do Guerreiro começam a acostumar-se à luz. Ela já não o assusta e ele passa a aceitar a sua Lenda, mesmo que isso signifique correr riscos.


O Guerreiro esteve a dormir por muito tempo. É natural que vá despertando aos poucos.

o mal que não me larga tenho que o largar eu?

Às vezes, o mal persegue o Guerreiro da Luz; então com tranquilidade, ele convida-o para a sua tenda.

Ele pergunta ao mal: "queres ferir-me, ou queres usar-me para ferir os outros?"

O mal finge não ouvir. Diz que conhece as trevas da alma do Guerreiro. Toca em feridas não cicatrizadas, e clama vingança. Lembra que conhece algumas armadilhas e venenos subtis, que o ajudarão a destruir os seus inimigos.

O Guerreiro da Luz escuta. Se o mal se distrai, ele faz com que ele retome a conversa, e pede detalhes de todos os seus projectos.

Depois de ouvir tudo, levanta-se e vai-se embora. O mal falou tanto, está tão cansado e tão vazio, que não conseguirá acompanhá-lo.

01 May 2010

Só gostava de viver dentro do Arco-Iris



'Somewhere Over the Rainbow' - Rufus Wainwright

Somewhere over the rainbow
Way up high,
There's a land that I heard of
Once in a lullaby.

Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.


Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far
Behind me.
Where troubles... melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.


Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly.
Birds fly over the rainbow.
Why then, oh why can't I?


If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?"