Peaceful Warrior

Ainda não tinha saído do trabalho e já me tinha decidido pelo filme que ia ver ao cinema à noite. Até já me tinha decidido pelo local, que até era bem longe daquele a que acabei por ir. É a segunda vez que alguém me desvia daquele outro cinema, a primeira vez porque a ida ao cinema acabou por ser cancelada e agora porque a companhia simplesmente preferiu os filmes noutro lado.

(Quê?? Que parágrafo foi este...!?
... Estou contente, tenho finalmente muito sono e por isso já só escrevo coisas com ainda menos interesse do que é costume hehehe)

Ok! Vou tentar focar-me.

O filme: Peaceful Warrior (ou em tuguês - o Caminho do Guerreiro Pacífico)
Um artolas ginasta todo giro (Scott Mechlowicz - MIAU!), tem as miúdas todas que quer (como o próprio diz "só dorme sozinho se realmente assim quiser"...pfff!), e tem também um promissor futuro na carreira olímpica. Entretanto encontra um tipo (Nick Nolte) que o ajuda a encontrar-se, a definir-se, a não desistir... mas de uma forma pouco convencional.

É basicamente um filme (que às vezes parece um livro do Paulo Coelho ou do Osho... ou ainda do James Redfield) sobre como "a caminhada é o que nos faz mesmo feliz, e não o destino", até porque todos sabemos que assim que chegamos ao nosso destino... tratamos logo de arranjar um outro... e logo começa uma nova caminhada...

E assim sendo "se não temos o que queremos sofremos, mas mesmo que consigamos exactamente o que queremos, sofremos na mesma porque sabemos que nada nos garante que vamos ter o que queremos para sempre".


Outras lições:

- Sobre a aceitação dos outros - "Os que são mais difíceis de amar, são aqueles que mais precisam de amor"
- Sobre as atitudes - "O guerreiro age, apenas os tolos reagem"
- Sobre as regras da vida: "A vida tem três regras: o Paradoxo, o Humor e a Mudança"
Paradox - Life is a mystery. Don't waste time trying to figure it out.
Humor - Keep a sense of humour, especially about yourself. It is a strength beyond all measure
Change - Know that nothing stays the same.

Se gostei do filme? Sim, gostei... e da companhia também :o)