A verdade é que apesar do pessimismo de ontem, hoje quando acordei (bem cedo... ainda de noite! ugh!) até tive uma sensação de que, com chuva ou sem chuva, a coisa ia correr bem. Não me enganei.
Lisboa às 7 e pouco da manhã já tem movimento e é bem bonita.
Uma das coisas mais giras de fazer eventos fora dos locais comuns é a forma como as pessoas acabam por se entregar mais. É muito mais divertido.
Hoje houve muitas coisas que mereciam ser referidas. Escolho algumas.
Hoje houve muitas coisas que mereciam ser referidas. Escolho algumas.
Por exemplo, assim que chego à escuna, olho para o lado e reparo que depois de ontem ter "falado" das Leis de Murphy, o barco vizinho tinha o nome que se pode ler na foto aqui do lado direito... :op
Adorei falar com os elementos da "crew" da embarcação; trocarmos ideias, piadolas. Devo dizer que aquela é uma equipa especialmente bem disposta.
Confesso que não me imaginava a falar sobre aspectos de Marketing com o Bob (não o Construtor mas sim o skipper) e nunca pensei estar a discutir espaços para eventos com um dos marinheiros.
De óculos escuros sobre a pele queimada do sol, ao som do chilrear das gaivotas, o marinheiro deu-me a sua opinião sobre os eventos em salas de hotéis: "Ana! Olha bem para o tecto da minha sala!" - Olhámos os dois para o céu e naquele momento estava lindo, bem azul com um sol radiante e nuvens bem brancas... tive que concordar com ele... :o)
A chuva pregou-nos algumas partidas. eu até achei gira a "tempestade no Tejo". Sempre gostei de apanhar um pouco de chuva na tola. Ah! E claro, no pico da tempestade recebo um sms do Pedrinho Palma a gozar-me: "Ana! isto está um dia óptimo para andar de barco! aproveita! cuidado com os escaldões! beijinhos e até logo!"... espirituoso o pitufo hein!?
Enfim... para o caso de os convidados não terem os mesmos gostos que eu, levei chapéus de chuva que sobraram dos que demos nos eventos de inverno do ano passado.
Claro que não me livrei de andar a distribuir chapéus de chuva no fim do evento aos pescadores das pequenas embarcações ali das redondezas ... tadinhos... são pedinchões mas têm mesmo ar de boa gente! Uma senhora ria-se para mim e dizia: "Oh menina! Quem não pede pão é porque não tem fome!" E eu disse-lhe: "pois" é assim mesmo! Quem não chora não mama!" Foi um bonito momento cultural.
Claro que não me livrei de andar a distribuir chapéus de chuva no fim do evento aos pescadores das pequenas embarcações ali das redondezas ... tadinhos... são pedinchões mas têm mesmo ar de boa gente! Uma senhora ria-se para mim e dizia: "Oh menina! Quem não pede pão é porque não tem fome!" E eu disse-lhe: "pois" é assim mesmo! Quem não chora não mama!" Foi um bonito momento cultural.
Bonito, bonito foi mesmo o passeio. O almoço estava óptimo, a fruta e o crumble de maçã da sobremesa, divinais.
Acabei o almoço a dar pão às gaivotas que lá estavam "sentadinhas" na água. O marinheiro chamava-lhes "Franciscas". :o)
Acabei o almoço a dar pão às gaivotas que lá estavam "sentadinhas" na água. O marinheiro chamava-lhes "Franciscas". :o)
1 comment:
olaaa, provavelmnete nao nos conhecemos mas li o que voce escreveu acerca dessa sua odisseia pelo rio e achei interessante, pois eu nasci numa marina de uma ilha rodeada por mar, desde muito novo comecei a andar nos veleiros e nos navios.
Francisco nunes
baby_shark_@hotmail.com
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