10 June 2008

o dia da raça

Sim, Sr. Presidente, acho bem que nem se dê ao trabalho de comentar os protestos idiotas...
Esta gente tem umas fobias que não se entendem... Qual é o mal do homem ter dito "dia da raça"? Puxa! É uma expressão como outra qualquer! Tá bem que "raça" soa sempre um bocadinho a segregação... mas não é necessariamente um saudosismo pelo Estado Novo...!
Acho que o Sr. Presidente não aspira a trazer de novo a "velha senhora" só porque disse "dia da raça"...
Raça... tipo Origem... Povo... Povo Português! Portugueses! Dia dos Portugueses. Ora bolas... Porque é que tem que ser que quando um homem de direita diz a palavra "raça" é porque é um racista segregador?
Eu nem sou grande simpatizante do Sr. Presidente... mas o homem não pode dizer nada sem que venha logo a malta com as réguas medir cada milímetro de cada palavra... ou tentar arranjar sentidos que não estão lá...?
A ironia... o pessoal de esquerda andar atrás do presidente de lápis azul em punho...

E eu ainda penso que às vezes sou chata com as coisas ditas... Bolas, estou a ver que o povão é bem mais chatinho que eu.

Adiante! O melhor do Dia da Raça foi mesmo a carinha daquele alfaiate que o Sr. Presidente condecorou por 50 anos de carreira.
Mesmo fofinho :o)

1 comment:

Anonymous said...

O que me realmente interessa sobre o Cavaco é saber se a bomba de gasolina do pai dele no poço do boliqueime (embora no tempo em que foi primeiro ministro tenha renomeado a localidade para fonte) ainda tem gasolina e se tem é pegar-lhe fogo. Vivam as bicicletas. Obviamente o tipo enganou-se ao dizer dia da raça, o que até é compreensível porque ele cresceu no antigo regime e foi da mocidade portuguesa e tudo mais. É um engano da mesma forma que é eu chamar-te joana. As pessoas enganam-se, e há pessoas que estão à espera dos enganos para jogar coisas em cara (o que é ridículo) e depois há pessoas que tentam justificar os enganos com grandes teorias quando bastava dizer que tinha sido um engano (o que é ainda mais ridículo). O dia da raça era uma demonstração de que éramos melhores ou superiores. E assim sendo era uma coisa racista, não no sentido em que habitualmente usamos o termo (visto ser facilmente notório que não somos arianos, ao contrário do que o Mário Malvado pensa), mas no sentido mais lato do termo em que havia uma distinção e tratamento distinto entre as raças.