feelings, nothing more than feelings

Aposto que só mesmo quando tiver filhos é que vou experienciar uma sensação, um feeling, superior ao que senti hoje (ou ontem!) quando visitei o Punky.

Depois de três telefonemas da veterinária com notícias não tão alegres quanto isso, nomeadamente quanto à falta de apetite, fui dar com um Punky enfiadito no fundo da "cuba", quieto, encolhido, com uma patinha ligada a um tubo de soro... things weren't looking good.

Não tenho no entanto, vergonha nenhuma de dizer que jorrei lágrimas de crocodilo quando o Punky reagiu de imediato à minha chegada. Olhou-me com aqueles olhinhos enfiados no "abat-jour" branco que o impede de se coçar, miou, levantou-se (tentou sacudir a agulha do soro da pata), cheirou-me, deu-me marradas e desatou a ronronar... espreguiçou-se, esticou-se para lhe dar as pancadinhas que ele tanto gosta.
E melhor! Em menos de nada, tudo o que estava no prato foi comido e lambido. Ainda bebeu metade da água do recipiente.
Não está bem o meu gatinho... e eu sei que tenho que me preparar porque ele não vai viver para sempre. No entanto sinto que ainda não é desta que ele me vai deixar. :o)
Ainda é muito puto! :oD
_______

Oh boy.
Que dia este. Depois de uma noite tão mal dormida a pensar no felídeo Punky, não foi nada fácil. Não que o dia tenha sido assim tão mau. Foi agitado, sempre com o neurónio a correr. Foi sofrido...

E... nestes dias acontece de tudo. De tudo mesmo.
A começar naquela reunião mirabolante, passando por aquele telefonema - ______ - (inserir adjectivo que não me ocorre nenhum) e, pelas manhas do acaso, acabo a noite (novamente!) no Alvaláxia (onde evitava ir há meses) a ver aquele filme de que te tinha falado.
Desculpa não ter visto contigo...
Assim que cheguei a casa a K ligou para irmos ver o The Happening com o I, a M(?), o M, o R, o JC, a PC... fui a correr! Mas, alguém se enganou a ver a hora da sessão (ainda estou para saber quem!!!) e quando chegámos, já estavam os outros todos a caminho do Campo Pequeno a ver se apanhavam outra sessão que ainda não tivesse começado... Fogo... andei o dia todo a correr, santa paciência. Ficámos por ali, eu mais o miúdo giro que me pediu boleia ;op e vimos outro filme.

My Blueberry Nights - filme este que merece um post dedicado. Fica para depois.

Quanto ao telefonema...
Foi aquela pessoa que telefonou. Aquela que parece arrepender-se de tudo o que me diz.
Bah! A verdade é que já nada me surpreende. Nada.
Não há, portanto, motivos para arrependimentos, muito menos por coisas ditas.
Arrependo-me muuuuuito mais de coisas que não disse.
Como é que é possível, no meio de tanta coisa que fui conseguindo dizer, conforme a escassa oportunidade e através das piores vias? Mas é. É possível.
Nada me surpreendeu. Até fiz umas contas (ou filmes!) e entendi os porquês de uma ou outra coisa desde a última vez em que tinhamos falado. E lá está, mais uma vez... nem me surpreendi.

Quanto ao medo de mal entendidos... Ora... tanto quanto conheço e tanto quanto me é humanamente permitido confiar, adivinho que a Srª empregada já tenha "perdido" lá por casa "uma mão cheia de brincos". E eu, por sorte ou porque ainda vou tendo a cabeça no sítio, muito pouco ou mesmo nada tenho a ver com isso, so...

Cada vez mais me convenço de que a Felicidade, o Equilíbrio, a própria Vida assumem formas diferentes para pessoas diferentes.
(para além de só nos encontrarmos em paz com cada uma delas quando realmente assim queremos... não é?)

Anyway.
O Punky vai melhorar.
Consegui tratar do presente da R e do E :oD.
E não resisti... fiz mais pares... não posso passar por aquela loja do demo sob a forma de loja de Havaianas...!
Deixo agora um comic que gostei:
*Internet Argument*... (e quem diz internet, diz telefone ou os vários outros meios que usamos para dizer coisas que somos (ou julgamos ser) incapazes de dizer face 2 face.)

Because, after all, it is easier to be an asshole to words than to people, right?