Devido à sua grande beleza natural e por ter tanta casa apalaçada, Alpedrinha é carinhosamente apelidada de "Sintra da Beira".
Eu já gostava da Sintra original aqui tão perto de mim... E passei a adorar também Alpedrinha... Acho a aldeia linda, linda...!
Não que não o seja noutras alturas mas na Primavera a paisagem fica muito bonita com as Amendoeiras em flor (isto lembra-me que ainda não estreei a minha t-shirt que a Batacha me deu!)
As noites em Alpedrinha são frias. Por isso mesmo nada como passá-las com a braseira acesa debaixo da mesa com as "saias" desta por cima do colo, a jogar "Lobo" ou Buzz.
Fiz uma birra dos diabos... no Buzz saco montes de pontos e depois nas provas de rapidez sou um zero no gatilho e roubam-me tudo! Estou o jogo todo à frente e depois perco com malta que responde ao calhas mas responde rápido... há gente com sorte... :op
No "Lobo" também não sou grande estratega... enfim... Pode ser que o ditado se cumpa: Azar ao jogo... :o)
Petratinia era como lhe chamavam os Romanos que lá construíram há muuuuuuuuuuito anos, uma estrada, ou melhor, uma calçada Romana que já várias vezes percorri em caminhadas.
E desta vez voltei a percorrê-la. Pelo caminho foram-me oferecidas duas flores pelo cavalheiro mais querido do pedaço, as quais coloquei nos fechos laterais do meu casaco :o).
Na foto lá estou eu, com as flores no casaco, uma papoila vermelha - as preferidas do cavalheiro - e uma flor branca que não sei o nome. A cara de parva com que estou não tem assim nenhuma explicação em especial... é o que há, não há muito a fazer :op.
Ok, lá atrás está a bela da Calçada Romana e a Capela de S. Sebastião. Esta última tem um alpendre onde os freaks (entre os quais anda um ou outro amigo meu de há mil anos) gostam de pôr os trapos e fazer "acampamento" por altura do festival anual, apelidado de Chocalhos que ocorre lá para Setembro. Este festival é mesmo, mesmo giro e assenta no projecto da Rota das Transumâncias, o qual tem a ver com a recuperação dos percursos do gado, não só na zona da Beira Portuguesa como na zona fronteiriça em Espanha. Este tema, entre outros, dá corpo aos mais variados colóquios durante o festival. Lembro-me de um na Igreja junto da Fonte do Leão no qual um espanhol explicava como os pastores passavam o tempo (calma... nada de ordinarices... zoofílias, bestialismos e afins...) a esculpir bonecos e instrumentos de madeira com a ajuda dos quais compunham música! Adorei...
Há também muita música popular, muitos grupos de bombos (Senhôra Máriaaaa, Senhôra Mariáaaa!!! O xeu galo cántá e o meu ássobiáaa!! hehehehe!!!), muito artesanato, boa comida (não muito para vegetas...) e muitas coisas boas. É uma iniciativa ES-PEC-TA-CU-LAR. (A não perder, em Setembro).
Não há vez que vá a Alpedrinha que não passe para beber água da fonte de D. João V, a fonte das três bicas, que os locais dizem ser, da esquerda para a direita, como quem está de "fronte para a fonte" (:op) - uma das Solteiras, outra das Casadas e outra das Bruxas.
Ainda no passeio passei (hehe) pelo Palácio do Picadeiro, o qual ainda me lembro de ver há uns 6 anos todo partido, mas que está finalmente a ser recuperado. Está lindo... imponente! É só calhau, ferro, vidro e alguma madeira.
Faz-me lembrar a casa da Lara Croft hehehe
É uma pena eu não dar mortais para o lado (nem para a frente e para trás quanto mais!), senão punha o meu penteado à Croft (aquele que TU me sussurras que é SEXYYYYY!!!) e desatava ali aos saltos...!!
Bom... uma vez que praticamente só está ainda a fachada e as paredes recuperadas, podia prender-me lá dentro ao tecto com uns elásticos, como a Jolie faz no filme, e aí é que era saltar!
Bom, mas do que realmente gosto é das "cadeirinhas dos namorados" que tem no pátio. São amorosas... São daqueles assentos de pedra que há às vezes nos jardins, uma viradinha para a outra, tázaver? :o)
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