De camisa também branca, no palco do CCB, apareceu Jorge Palma - o que para mim foi logo bom augúrio. No último que vi no Coliseu adivinhava-se o mau presságio: o tipo ia todo de preto... mas o concerto foi bom! (O mau presságio vem de outras histórias.)
Não foi por ser no CCB, com direito a um programinha très chic do espectáculo, com biografia e historial do anfitrião e apresentação dos convidados, que não se ouviram os já habituais comentários dos mais doidos e arrojados assistentes da plateia. E ele dá resposta, fala, apresenta o rapaz do Som - Pedro - o das luzes - Carlos Gonçalves - presta homenagens (prestou uma aos professores da sua vida, foi muito aplaudida, devia haver muito prof na sala) e diz coisas como "Tá-se Bem!".
É uma personagem mesmo engraçada este Jorge Manuel D'Abreu Palma.
Quando se levantava parecia uma bailarina barriguda a caminhar pelo palco, cruzando atabalhoado as pernas, como que para não se virar de costas enquanto andava apontando para o quarteto de cordas, quase que pedindo que as palmas fossem mais para eles que para si.
Ahhh... Mereci tanto este concerto... que a primeira música foi logo a minha preferida!
Perguntei de imediato a mim própria (e a ti também) aquilo que tenho perguntado tanta e tanta vez na minha cabeça ultimamente: "What are the odds???"... e tentei ligar ao F que tanta vez me tem dedicado esta "minha" música quando me apanha ao pé de si e tem consigo a sua amada guitarra. ("Esta é para a Nana!"... como fico babada :o) )
Mereci tanto este concerto... ver de novo este génio louco... porque queria/quero muito atribuir-lhe novas e boas vivências, porque gosto dele e da sua música e não quero ter que deixar de ouvir só porque marca/marcou(?) uma fase triste.
O que dizer? Foi memorável... foi tudo o que esperava e mais.
Tocou tantas e tão boas e com o quarteto de cordas tudo soou tão bonito! Dava vontade de inspirar profundo e encher o peito de ar.
E com o piano dava mesmo vontade de fingir que o corrimão acolchoado dos camarotes era um mega teclado. :o)
O filho, Vicente Palma, deu uns arranjinhos de segunda voz em algumas músicas... tocou piano e guitarra noutras. Como gritou alguém da plateia: "Filho de Peixe!!"
Ah! Apercebi-me lá de cima do camarote que não estavam muitos carecas na sala! No meio de tanta gente contei apenas 10 e ainda incluí uns que nem eram calvície integral... os tugas estarão a ficar mais cabeludos?
Eis o alinhamento (se não me escapou nenhuma...):
#1 - O Meu Amor Existe
#2 - Meu Amor Agora Não Fiques Para Aí a Dormir
#3 - Tempo dos Assassinos
#4 - (Raindrops keep falling on my head... hehehe cantou isto na intro da música) Vôo Nocturno
#5 - Só
#6 - Duas Amigas
#7 - À Espera do Fim
#8 - Passos em Volta
#9 - Acorda Menina Linda
#10 - Boletim Meteorológico
#11 - Norte (o meu)
#12 - Quem És Tu, de Novo
#13 - Disse Fêmea
#14 - O Centro Comercial Fechou
#15 - Estrela do Mar
#16 - Instrumental Piano
#17 - Instrumental Violinos
#18 - Canção de Lisboa (aiiii... mamã, mamã!? hehehe)
#19 - Encosta-te a Mim
#20 - Acordar Tarde - Al Berto
#21 - Valsa de Um Homem Carente
#22 - Abrir o Sinal
#23 - Bairro do Amor
#24 - Frágil
#25 - Dá-me Lume
#26 - A Gente Vai Continuar
(Encore I)
#27 - Encosta-te a Mim (Reprise hehe)
(Encore II)
#28 - Finalmente a Sós
#29 - A Gente Vai Continuar (Versão "Caótica")
Só
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sóis
Só por hesitar
Fiz a cama na encruzilhada
E chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por inventar
Só por destruir
Tenho as chaves do céu e do inferno
E deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Eu sei que nenhuma vai ganhar
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sóis
Só por hesitar
Fiz a cama na encruzilhada
E chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por inventar
Só por destruir
Tenho as chaves do céu e do inferno
E deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Eu sei que nenhuma vai ganhar
ufa... qué fuerte... no?
_________
ok...
Bora Bora-Bora? ;o)
- Dá cá uma veijoca!
- Nhh... Nãaaum!
muahahaha
_________
ok...
Bora Bora-Bora? ;o)
- Dá cá uma veijoca!
- Nhh... Nãaaum!
muahahaha
4 comments:
Uma perguntinha: o animal da nossa (Nossa!) anilha é um gao ou um lobo?Qualquer um deles é um visionário. eheh.
E daí o animal de estimação do meu blog ser um lobo!
Tenho um palpite q é um lobo!
eheh
Beijinho:)
:oD
Bom palpite!
É um lobo! Um lobito vá... :op
Que tal correu a estreia?
Gabaram-te a anilha, hum hum?
Beijinhos!
- Ó Maria dá cá uma veijoca! (enquanto te afalfo essa mamoca eheh)
- Ahh seu maroto! (olhos esbogalhados)
Aqui à frente de todos!? Vá, afasta-te lá um pouco que já estou a ficar sem ar! xD
hahahahahaha!
O O - olhos esbugalhados... que pena não dar para pôr aqui uns óculos.
Raio da mulher era mesmo esbugalhada hehehehe
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