19 February 2008

like wanting to pick peaches off a cherry tree

[cá está o tal do post (e um comic a acompanhar, claro)]

Ainda há quem:


... escolha não reatar um Amor por medo
... não ame porque tem medo (o meu amor rima com terror, deve ser isso... argh.)
... desista sem nunca sequer ter tentado
... deixe passar por si a vida
... prefira, sem que sejam precisas pistolas apontadas à cabeça, escolher uma vida medíocre desprovida de emoções verdadeiras e sentimento
... escolha rodear-se de desgraças
... esqueça coisas supostamente fortes com a facilidade com que se segue uma simples receita de crumble de maçã
... (por medo?) não venha a saber nunca o que podia ter recebido e, por consequência, nunca vir também a saber o que na realidade lhe poderia ser tirado (e todo o processo fixe disso tudo ao qual se chama simplesmente VIVER)
... esteja constantemente triste
... considere que os problemas estão em tod@s @s outr@s e que ainda acredita serem @s outr@s o foco de inconstância.... mesmo depois de tantas provas de verdadeira constância.
... tome decisões importantes de aparente ânimo leve

E eu... que desaprendi como se faz para se deixar de acreditar!
Andava aqui numa daquelas insistências em acreditar... como diz no título... like wanting to pick peaches off a cherry tree...!!
Mesmo com toda a minha suposta inconstância pode-se dizer que não fui de desistir fácil.
Desistir facilmente parece-me ser mais um traço de alguém que é inconstante.

Ainda tenho aqueles dias em que me agarro ao passado como se não houvesse amanhã.
Mas o que tenho mais é uma grande sede de FUTURO.
São meros dias esses em que o passado se sobrepõe. Uns dias não podem ditar a nossa vida (excluíndo aqui as verdadeiras tragédias) se decidirmos que o caminho a partir de determinada altura tem forçosa ou naturalmente que ser outro.

Eu...
Eu sou só eu... continuo a ser apenas eu.
Sou um "eu" diferente do meu "eu" de outros tempos. Gosto mais do meu "eu" de agora.
Apesar de sentir falta da inocência e do tempo perdidos.
E ainda assim, contra mim própria, contra tudo e todos, até hoje eu continuava a acreditar.

Hoje e agora acredito apenas que sou uma verdadeira tonta.
E também nisso sou constante: sempre fui e sempre serei uma valente tonta. E Com O Maior Dos Orgulhos!!!! :oD

Estranhamente sinto-me bem leve e continuo feliz.
Ou sou finalmente suficiente para me fazer sentir feliz a mim própria sem a constante ajuda de terceiros (não menosprezando a ajuda que me tens dado TU e a que TU me tentas dar) ou estou a sentir o efeito da tal da closure que finalmente me permito ver, depois de tantos meses em que preferi fingir não ver, estando ela aqui, pendurada mesmo na ponta do meu nariz.
Eu não quero tudo... Eu Mereço Tudo.
Fica por aqui esta história.
E é só mais uma entre as infinitas neste tão vasto Universo. :o)

"Closure"
: an often comforting or satisfying sense of finality.

(Drunk Rachel on the phone talking to Ross's answering machine)
-(...) I'm over you! and THAT, my friend, is what they call C-l-o-s-u-r-e.
(Ross confronting Rachel)
- You're over me? When... when were you... uh... under me?"

:o)
Friends - The one where Ross finds out - Season II

btw
In order to continue, I declare:
"can anybody (maybe You) help me find a
Karnaugh Map for love"
... so I can stop making the same stupid mistakes over and over again...


5 comments:

Anonymous said...

Ha pouco tempo escrevi algo, de onde te retiro esta pequena parte, que partilho aqui.
As percepções da vida podem ter diversas cores, formatos e texturas, mas somos nos que decidimos como a desenhar.

"...Porquê que se torna por vezes tão difícil jogar este jogo que é a vida?
Já percebi, que temos de estar atentos para avançar devagar ou a correr.
Esperar, quando por vezes nos apetece ir.
Recuar quando o perigo espreita, para ver se ele não nos vê e não nos pega.
Agacharmo-nos em caso de necessidade. Pular nos obstáculos. Se for muito alto olhar à volta e encontrar algo ou alguém que nos ajude a trepar para onde queremos ir.
Por vezes os caminhos fazem-se sozinhos. Os atalhos podem resultar, mas quem passa o difícil com facilidade ultrapassa o fácil.
E cair? Oh possas...tantas e tantas vezes... Para que na próxima queda saibamos como cair para melhor nos levantarmos..."

Anonymous do gato

Zoe said...

'tou contigo e não abro!!!
(como se dizia há uns anos... eheheh)

uma pessoa como tu merece o melhor que a vida tem - não te contentes com menos! :)

(n)Ana said...

Anonymous do gato...
De que nuvem caíste tu?
Obrigada pelas tuas palavras :o)

Zoe...
I love you.

Obrigada :o)

Anonymous said...

Querida (n)ana,
Posso dizer com toda a segurança que não conheço neste mundo muitas pessoas tão especiais, inteligentes e cativantes como tu.

Se alguém escolhe não ver isso, não merece que gastes consigo um só minuto do teu dia, que seja. Nem um só pensamento por mais pequenino que o mesmo seja.
As coisas e as pessoas más e vulgares não merecem que sintamos por si saudade.
Tu tens TUDO. És mais do que completa. És diamantes por dentro, esmeraldas por fora.
Agarra apenas o que no mundo realmente interessa. O Mundo é TEU e TU merece-lo.

Com carinho, P

(n)Ana said...

WOW! Alguém me beliscaaaaa???
¦#)

P... BABEI-ME TODA PAH!!!

Nem sei o que dizer...
Não me faças muitas destas que o meu coração não aguenta!!!
:o)

Love you, love you, love youuu...

Obrigada... a sério...!