07 May 2008

dor profunda...

Não... não andei a chafurdar de novo no De Profundis do Oscar Wilde...
Só consegui lê-lo por inteiro na faculdade. Ainda era uma pitufa que nada sabe de que é feito e quais os efeitos do verdadeiro sofrimento. hehehe

Hoje de manhã, bem antes de acordar, estava a ter um sonho engraçado:

O avô Álvaro era professor universitário - o que logo aqui é engraçado dado que avô Álvaro tem 92 anos acabadinhos de fazer - e eu tinha a sorte de ser aluna dele.
Como trabalho de final de semestre o avô - (não! O sr. professor!) - pediu um trabalho complicadíssimo, cujo tema não me recordo agora. (foi um sonho... não consigo lembrar-me de todos os pormenores!)

O meu trabalho tinha mais de 80 páginas e deu-me uma trabalheira desgraçada.
Não sei porquê achei que não ficava bonito encadernado então mandei pôr-lhe uns parafusos.

Eu e o Avô estávamos a dar um passeio e aproveitávamos para conversar um bocadinho.
Não estou a ver por onde passeávamos mas recordo-me de ser calçada portuguesa, mesmo na estrada, e lembro-me de haver barulho de xícaras e pratos a tilintar e de cafés e esplanadas à nossa volta. Talvez fosse ali a Baixa Pombalina...

Anyway... alguém na família ia casar - uma prima ou coisa assim - e o avô estava a perguntar (como pergunta sempre!) se o casamento era canónico. E logo a seguir começou a dar opiniões sobre a organização da boda: que a Dama de honor devia estar sempre perto da noiva e que devia haver sinos... "uma boda sem sinos, não é uma boda!" ... (e isto dos sinos também não deixa de ser cómico visto que o avô Álvaro é completamente surdo... bem lembrado!)
E eu ouvia atenta...

O resto do sonho não quero contar porque não prestou para nada... :o\

E nisto o meu gato começou a soluçar e percebi que estava mal disposto (esta parte já não é sonho...! Ah... e anonymous do gato... o Punky anda de novo pior de saúde...)
Acordei em sobressalto com o final do sonho e fui ver se conseguia levar o gato para a casa de banho...
Quando me levantei dei com as costas no puxador da porta da varanda - que está sempre semi-aberta para o Punky ir fazer os cocós e xixis e beber água e fazer ó-óh na casinha azul - e foi aí que tive a mais profunda dor...

Rasguei logo a pele aqui de lado, onde já se pode chamar costas e onde antes tinha assim mais refego (adoro esta palavra hahaha! refego!). Agora estou mais ossinhos e esta coisa ficou logo assim a modos que meio esfolada e a querer ficar negro.
Et voilà. Eis aqui a história da minha profunda dor desta manhã...
hehe!

4 comments:

Anonymous said...

Au! Um bom começo de dia sem dúvida!
Beijo

Anonymous said...

Meu anjo, uma senhora nunca "chafurda". Mesmo que seja com um livro, isso nunca acontece! Vai pela Mana que eu é que sei!
(A sério, ando a chaf... oops! à luta com o "Ulisses" há vários anos, já fiz 3 tentativas e ainda não condegui passar da página 300 e tal... pode ser que este ano ainda aconteça um novo round e eu ganhe...)
Entretanto, podes pedir à tua mãe para fazer umas almofadinhas para pôr na porta!
Beijos
Mana C.

Anonymous said...

Ena uma referência a moi pessoa num escrito oficial. eheheh. Rápidas melhoras para o adoentado. E para a acidentada já agora. Folgo em saber que a escolha do nome deste anonymous que aqui escreve ficou registado não apenas como um anonymous qualquer. Surtiu o efeito pretendido. Identificação e nada de misturas. eheh.
Beijinhos.
Anonymous do gato.

(n)Ana said...

Mana C
Eu não sou uma senhora pah... sou uma miúda! Já me apareceram cabelos brancos e tudo mas sou uma miúda. Não tenho ilusões :op
E como miúda que sou, adoro "chafurdar" hehehehe

Anonymous do gato!
"escrito oficial" hahaha
:o)
És assíduo e gosto disso :o)
Já és da casa. No backstage ou up in the front line, estás presente e não me esqueço de ti ;o)
Não, não és um anonymous qualquer, és O do gato e isso dá status! ;o)
Beijinhos!