Não... não andei a chafurdar de novo no De Profundis do Oscar Wilde...
Só consegui lê-lo por inteiro na faculdade. Ainda era uma pitufa que nada sabe de que é feito e quais os efeitos do verdadeiro sofrimento. hehehe
Hoje de manhã, bem antes de acordar, estava a ter um sonho engraçado:
O avô Álvaro era professor universitário - o que logo aqui é engraçado dado que avô Álvaro tem 92 anos acabadinhos de fazer - e eu tinha a sorte de ser aluna dele.
Como trabalho de final de semestre o avô - (não! O sr. professor!) - pediu um trabalho complicadíssimo, cujo tema não me recordo agora. (foi um sonho... não consigo lembrar-me de todos os pormenores!)
O meu trabalho tinha mais de 80 páginas e deu-me uma trabalheira desgraçada.
Não sei porquê achei que não ficava bonito encadernado então mandei pôr-lhe uns parafusos.
Eu e o Avô estávamos a dar um passeio e aproveitávamos para conversar um bocadinho.
Não estou a ver por onde passeávamos mas recordo-me de ser calçada portuguesa, mesmo na estrada, e lembro-me de haver barulho de xícaras e pratos a tilintar e de cafés e esplanadas à nossa volta. Talvez fosse ali a Baixa Pombalina...
Anyway... alguém na família ia casar - uma prima ou coisa assim - e o avô estava a perguntar (como pergunta sempre!) se o casamento era canónico. E logo a seguir começou a dar opiniões sobre a organização da boda: que a Dama de honor devia estar sempre perto da noiva e que devia haver sinos... "uma boda sem sinos, não é uma boda!" ... (e isto dos sinos também não deixa de ser cómico visto que o avô Álvaro é completamente surdo... bem lembrado!)
E eu ouvia atenta...
O resto do sonho não quero contar porque não prestou para nada... :o\
E nisto o meu gato começou a soluçar e percebi que estava mal disposto (esta parte já não é sonho...! Ah... e anonymous do gato... o Punky anda de novo pior de saúde...)
Acordei em sobressalto com o final do sonho e fui ver se conseguia levar o gato para a casa de banho...
Quando me levantei dei com as costas no puxador da porta da varanda - que está sempre semi-aberta para o Punky ir fazer os cocós e xixis e beber água e fazer ó-óh na casinha azul - e foi aí que tive a mais profunda dor...
Rasguei logo a pele aqui de lado, onde já se pode chamar costas e onde antes tinha assim mais refego (adoro esta palavra hahaha! refego!). Agora estou mais ossinhos e esta coisa ficou logo assim a modos que meio esfolada e a querer ficar negro.
Et voilà. Eis aqui a história da minha profunda dor desta manhã...
hehe!
4 comments:
Au! Um bom começo de dia sem dúvida!
Beijo
Meu anjo, uma senhora nunca "chafurda". Mesmo que seja com um livro, isso nunca acontece! Vai pela Mana que eu é que sei!
(A sério, ando a chaf... oops! à luta com o "Ulisses" há vários anos, já fiz 3 tentativas e ainda não condegui passar da página 300 e tal... pode ser que este ano ainda aconteça um novo round e eu ganhe...)
Entretanto, podes pedir à tua mãe para fazer umas almofadinhas para pôr na porta!
Beijos
Mana C.
Ena uma referência a moi pessoa num escrito oficial. eheheh. Rápidas melhoras para o adoentado. E para a acidentada já agora. Folgo em saber que a escolha do nome deste anonymous que aqui escreve ficou registado não apenas como um anonymous qualquer. Surtiu o efeito pretendido. Identificação e nada de misturas. eheh.
Beijinhos.
Anonymous do gato.
Mana C
Eu não sou uma senhora pah... sou uma miúda! Já me apareceram cabelos brancos e tudo mas sou uma miúda. Não tenho ilusões :op
E como miúda que sou, adoro "chafurdar" hehehehe
Anonymous do gato!
"escrito oficial" hahaha
:o)
És assíduo e gosto disso :o)
Já és da casa. No backstage ou up in the front line, estás presente e não me esqueço de ti ;o)
Não, não és um anonymous qualquer, és O do gato e isso dá status! ;o)
Beijinhos!
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