Time's up! Benjamin!

Foi fim de semana cultural... mas não muito!
Houve teatro... "Os Maias" - José Fidalgo era Carlos da Maia...
(Zéeeeeeeee! Faz-m'um filho!)
A história continua a ter um enredo meio twisted... e no final, irmão e irmã... nojo, nojo, nojo! hehehe
O discurso epílogo na conversa entre Carlos da Maia e João da Ega é giro...: "Nada desejar e nada recear... Não se abandonar a uma esperança nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves."

No "dia dos namorados" resolvemos então jogar jogos de tabuleiro pela noite dentro.
Primeiro o das galinhas que se joga principalmente com a memória. E eu mesmo com uma memória fixe não consegui ganhar.
Há gente com sorte, mas nunca vi ninguém com tanta... E sei que a sorte se procura e que se faz, mas ainda assim...!

Depois jogámos o Time's up!
E aí sim, foi rir até ficar com os abdominais feitos num oito.
A primeira fase é tirar 10 cartões de jogo à sorte, escolher dois nomes para excluir.
Depois, na primeira ronda, o objectivo é explicar à equipa quem é determinada personalidade sem dizer o nome (ex. Indira Gandhi, Anibal Cavaco Silva, Ernest Hemingway, Salvador Dali, Ruy Belo, Sebastião da Gama, Francis Ford Coppola, René Magritte, Velasquez, Graham Bell... Nostradamus, Neil Armstrong, Louis Armstrong, Mozart, José Saramago, you name it! São centenas...)
Na segunda ronda, com os mesmos cartões, temos que fazer a equipa adivinhar um nome, apenas com uma palavra. E na terceira fase, só com mímica; até se acabarem os cartões.
Cada equipa tem, à vez, 30 segundos, escrupulosamente medidos por uma mini-ampulheta de areia.
Toda a gente adora gritar TIME'S UP quando o tempo da outra equipa já passou.

O que faz rir são, não só os disparates que se dizem quando não temos a certeza de quem é a personalidade, mas também outras coisas acessórias que no final vão dar aos gestos.

Tipo... a minha equipa descobriu o nome Aníbal Cavaco Silva na mímica porque quando estámos na primeira ronda alguém disse, "O Presidente actual e a quem saíu um bocado de bolo rei pela boca em directo na TV nacional". Claro que na mímica a primeira coisa que nos lembramos não é de imitar um presidente mas de fingir que alguma coisa nos salta da boca.
E quando trocamos isto por miúdos... José Saramago, por exemplo, era um elefante cego... e o La Fontaine foi representado com sinais que diziam "é aquele que eu não sabia"... fiquei parva quando elas gritaram "La Fontaine!"
É uma risada. Principalmente com a R a fazer gestos... a miúda nasceu para aquilo!


E ainda a ver com o TEMPO... ontem foi noite de cinema.
The curious Case of Benjamin Button... de F. Scott Fitzgerald (Ainda me lembro de dar o Great Gatsby na faculdade... com aquela prof. que escrevia family com dois ll's... tsc, tsc.)

Uma vida de trás para a frente... curioso, sem a menor dúvida.
Gostei muito do filme, o Brad Pitt continua a provar que não é só um homem bonito e a Cate Blanchett é simplesmente linda e tudo em si parece ser... suave...!

A história... apesar do que se diz, não é assim tão parecida com a história do Forrest Gump hehe

Mas nada melhor do que ir and see for yourselves!
As cenas do velho que foi atingido por um raio 7 vezes são de escangalhar a rir :oD.

Memorable Quotes:

You can be as mad as a mad dog at the way things went. You could swear, curse the fates, but when it comes to the end, you have to let go.

It's a funny thing about comin' home. Looks the same, smells the same, feels the same. You'll realize what's changed is you.

Sometimes we're on a collision course, and we just don't know it. Whether it's by accident or by design, there's not a thing we can do about it.

Benjamin, we're meant to lose the people we love. How else would we know how important they are to us?

You never know what's comin' for ya.