A intenção principal era renovar o stock de cuequinhas. As que ando a usar começam a precisar de reforma e lá vou comprando um par ou outro quando a qualidade do algodão ou até da lycra me agrada, bem como a ausência de rendinhas (fazem comichão!)...
Mas claro que me passou pela cabeça antes... uma vez no Shopping... vai-me dar vontade de ir ao cinema... mas na verdade nem foi bem assim que aconteceu.
Apesar de gostar muito de ir ao cinema sozinha, não me estava a apetecer...
Compradas as cuequitas (e também um soutien!) estive vai não vai na ida ao cinema... Resolvi-me à última da hora e decidi ir.
Começou mal... guerra, feridos, sangue... não estava mesmo nada a apetecer. No entanto, já sabia que a essência do filme não era essa e não tardei muito em esquecer que inicialmente nem me apetecia ali estar. Embrenhei-me de tal forma na película que já pensava em francês e já nem lia as legendas.
O que fui ver? Un long dimanche de fiançailles, do Jean-Pierre Jeunet, e claro, adorei.
Quem gostou do Fabuleux destin d'Amélie Poulain, certamente irá gostar deste também.
Aaaaai! Apetece desatar a contar tudo mas vou tentar não o fazer (muito) para não estragar a surpresa.
A Audrey Tatou tem um je ne sais quoi que dá um toque muito especial aos, já de si especiais, filmes do Jeunet.
Aquela coisa de fazer 'apostas consigo mesma', estilo desafio à superstição... pah!
Como eu a entendo!
Ainda me lembro de ir para a c+s a pé e pensar pelo caminho: "se eu conseguir chegar àquela curva antes de passar um carro, e sem correr, não vou ter aula de matemática".
Mas este é só um exemplo simples das 'apostas' que fazia, e o grau de dificuldade chegou/chega a ser bem maior...
Mesmo giro o raio do filme. Mesmo com a sua dose de tristeza.
A jovem atrás de mim estava tão comovida que já tinha a respiração alterada, parecia asmática...! Apesar do teor triste, Jeunet consegue imprimir passagens de morrer a rir. Humor inteligente, muito bom. E depois aqueles actores e actrizes (uma boa dose do cast da Amélie) todos muito bem nos seus papéis. Até a filha do Gérard Dépardieu lá anda... mas a mais surpreendente nem é essa, é a outra... a Jo... bah... não vou dizer quem é! Estrago a surpresa... Mas não é que a tipa fala bem francês! E tem pernas bonitas... hihi
Bom... o sono aperta e este post não faz jus ao que me vai na alma sobre o assunto. Tenho que descansar, amanhã ainda acordo mais cedo do que se fosse dia de trabalho. Mas é com gosto!
Vou pôr as cuecas na mochila.
Boa noite e... viva os cães peidolas! ;o)
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