Fenómenos misteriosos...

E cá estou eu, hoje já completamente recuperada dos dias e noites passados.
Não tenho grandes novidades... já me despedi da A25A ontem à tarde... com alguma pena e saudade mas a vida é assim e há que partir para novos projectos...
Saí com um peso estranho pois aconteceu uma coisa menos agradável: depois de tudo ter passado e até ter corrido bem, depois do jantar com alguns convidados e pessoas da organização do congresso, desapareceu uma caixa... era, nada mais, nada menos, que uma caixa com 4 portáteis Toshiba que tinham sido gentilmente cedidos por uma das empresas apoiantes...
Alguém com muita má fé deu sumiço a essa caixa (e conteúdo... pois claro) , deixando a associação numa posição delicada, e deixando também a organização muito triste...
Enfim... de facto há gente para tudo...

Este é o primeiro (e o mais sério) dos fenómenos misteriosos sobre os quais hoje gostava de aqui escrever...

Passando então para outras áreas da minha vida, e deixando para trás as politiquices... há dois fenómenos de que agora me lembro que gostaria de partilhar com quem ainda se dá ao trabalho de me vir ler.
Falo destes fenómenos, ou porque lhes acho piada, ou na tentativa de obter para eles uma explicação.
Quem quiser, poderá falar de outros fenómenos que lhe venham à cabeça...

Começo então por vos falar do... Fênômêno dá lômba fantásmá (sotaque brasileiro):
Há cerca de 3 anos, foram colocadas, aqui na estrada que vem dar à entrada da minha praceta, duas lombas, não daquelas de plástico que a malta rebelde acaba por arrancar, mas sim de cimento, pintadinho a amarelo para se ir vendo bem... uma delas é uma "lomba normal", a outra era uma autêntica mesa... só faltava mesmo Jesus, os Apóstolos e algumas iguarias...
Acontece que, no seguimento de umas obras que andaram para ali a fazer, e para alegria de muitas alminhas que por ali passavam todos os dias (entre as quais figuro eu e algumas pessoas que davam com a tola no tecto do autocarro cada vez que por ali também passava), sacaram a lomba e a estrada ficou lisiiiiiiiinha!
Mas... Onde está o fenómeno? - perguntam vocês.
Poizé... o fenómeno está dentro da cabeça, da minha e da de outros... não é que quando lá passo continuo a abrandar imenso!!??... fiquei tão contente quando a lomba desapareceu e agora esqueço-me e continuo a abrandar... à espera do saltinho! E não sou a única! Já vi outros a fazerem o mesmo. Parecemos maluquinhos, quando chegamos ali, zás! - pé no travão.
Alguém me explica? :o)

Fenómeno nº 2: Nana-Leila, Leila-Nana

Eu sei que muitos dos meus posts falam dos escuteiros e alguns também falam da Leila (ou da Nana, já nem eu sei quem sou afinal!), cada vez mais este movimento (e as suas pessoas) faz parte de mim e é-me por isso quase intrínseco... constitui-me... mas... é de uma outra constituinte que eu gostava agora de falar: A deficiência mental grave - talvez a dislexia crónica - em algumas pessoas que me conhecem e que conhecem também a minha querida Leila...
Não foi uma, nem duas, nem três, nem QUATRO... as vezes que me trocaram o nome com o da Leila...
Eu sou Nana... a Leila é Leila...
Não somos parecidas... pelo menos aparentemente!
Eu sou pálida, ela é morena;
Eu tenho cabelos compridos e quase lisos, ela tem mais curtinhos e muito encaracolados;
Ela tem olhos escuros, os meus são para o claro;
Eu sou das Letras, ela é das Arquitecturas;
Eu falo Português, ela fala um dialecto variante do Português: o Leilês;
Ela cheira a Calvin Klein, eu cheiro a Dolce & Gabbana;

É preciso mais diferenças?
Como é que nos trocam tanto os nomes?
Alguém me explica? :o)

Nota: Não me levem a mal aqueles que com este último fenómeno se identificam... sempre aprendi a respeitar os deficientes... oops! as diferenças! Apesar de não morrer de amores por esta troca de nomes, já me vou acostumando a ela... no entanto, gostava mesmo de perceber como e porque ocorre...

E por fim ia escrever sobre um outro fenómeno mas apercebi-me que se trata mais de um medo (bem estúpido por sinal), portantes, fica para outro post, num outro dia em que me apeteça revelar alguns dos meus medos mais estúpidos.
Não perca, neste (proto-)blog, tão perto de si...
;o)