29 April 2010
all is full of...
"you'll be given love
you'll be taken care of
you'll be given love
you have to trust it
maybe not from the sources
you have poured yours
maybe not from the directions
you are staring at
trust your head around
it's all around you
all is full of love
all around you
all is full of love
you just aint receiving
all is full of love
your phone is off the hook
all is full of love
your doors are all shut
all is full of love!
all is full of love
all is full of love
all is full of love
all is full of love
all is full of love"
27 April 2010
as far as the eye can see
26 April 2010
Um Sonho Possível
23 April 2010
Os 30
Granda cena! Saí dos intes e entrei nos intas! E...
... não sinto nada de diferente! :o)
Ou talvez até sinta...
Na altura dos meus anos tenho mais vontade de fazer resoluções e tomar decisões importantes do que, tal como a maioria das pessoas, resolve fazer no virar do ano cívil.
Acreditam mesmo que o seu mundo vai mudar e que a atitude vai ser outra para biliões de pessoas.
Cada um tem o seu ritmo e o meu tempo de reflexão tem mais a ver com o dia em que nasci do que com o dia em que o ano muda. O ano civil muda para todos... o meu dia é mais só meu (e das pessoas que nasceram no mesmo dia, claro, duh).
Não sou portanto adepta do "Ano Novo, Vida Nova", sou mais adepta de repensar as asneiras (ou coisas boas) que fazemos naquele ano da nossa vida, repensar os erros para não repetir (ou as coisas boas para tornar a visitar) no próximo. Os meus 29... Christ, podia escrever o livro do "What not to do". Bom, talvez não tenha sido assim tão mau, estou aqui e pronta para mais!
Mas foram uns 29 impactantes, intensos e cresci mais no último ano do que nos últimos... 4 ou 5?
E agora os 30...! Todos dizem que são os melhores...
Pode ser a nostalgia de nunca mais poderem voltar atrás e fazer coisas que não fizeram quando era tempo... (também tenho algumas dessas mas nem sequer posso dizer que a culpa é inteiramente minha... até porque não é mesmo)... ou então não sei porque o dizem. Talvez por ser supostamente a fase em que somos mais autónomos.
Julgo que quem vive a vida aceitando-a como é, não tem que lamentar o facto de estar a envelhecer.
Cada dia que passa é mais um para o envelhecimento, mas isso não é novidade nenhuma e é assim com todos.
Então, agora mesmo que nesta hora (13:45, hora do meu nascimento) faço os 30, vou recorrer de novo ao "meu amigo" Paulo Coelho, nomeadamente ao Guerreiro da Luz, para de forma subtil e para mim, libertadora, dar a razão de uma das minhas resoluções.
Uma das mais difíceis porque se trata do desprendimento efectivo, o desapego, a renúncia, libertação, o desatar dos nós, o desenlace, o soltar... de algo que faz parte de mim há muitos, muitos anos (e por isso continuará a fazer, ainda que, espero eu, muito à distância ou a uma distãncia a que se gosta de chamar "saudável").
Mesmo ligações profundas por vezes nos falham e quantas vezes por "pequenos pormenores" ou falhas. E pior... tenho que admitir que antes também eu errei. E muito. E o meu erro como tantos outos cometem, foi "não fazer nada".
Agora entendo bem melhor quando se diz que nos arrependemos mais do que não fazemos.
Ainda assim, perdoo demais e perdooei mais desta vez, no entanto esquecer é difícil quando a falha vem de alguém de quem não a esperávamos, é quase impossível. Assim sendo aqui fica o ensinamento sobre os "por(maiores)" aos quais por vezes temos que nos agarrar para aprender a lição e seguir em frente:
"O Guerreiro da Luz presta atenção às pequenas coisas, porque elas podem perturbar muito.
Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper o seu passo. Uma pequena e invisível célula pode destruir um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo no passado faz a cobardia voltar a cada nova manhã. Uma fracção de segundo abre guarda para o golpe fatal do inimigo.
O Guerreiro está atento às pequenas coisas. Às vezes é duro consigo mesmo, mas prefere agir dessa maneira.
'O diabo mora nos detalhes', diz um velho provérbio da Tradição."
Nada, nenhuma dor podemos sentir pelo(s) outro(s).
Disse-me há dias a minha mãe que "Há duas coisas que não têm peso nem medida em nenhum lugar da Terra: o Amor e a Dor".
Há falhas que por muito que tentemos entender tal qual aqueles que não a vêem como tal (por estarem extasiados ou distraídos naquele momento), não conseguimos. A dor (uma das duas coisas que não têm peso nem medida) não passa logo assim. Vamos querendo encontrar porquês, e vamos continuar a ver ali a falha, como quebra, como omissão, como erro, como mágoa e é tão transparente aos nossos olhos e possivelmente, por mais que o expliquemos, tão inexistente, insignificante e ignorável aos olhos do outro.
Por isso nos espezinhamos tantas vezes "sem querer" uns aos outros.
Poucas coisas para mim são imperdoáveis e perdooei tudo. Mas é a estas falhas que me agarro, que tenho que me agarrar porque, posso já ter feito muitas asneiras (chama-se tamnbém a isso, para nós, humanos - VIVER) mas há coisas que arrisco dizer que nunca faria, principalmente a quem amo ou amei.
E tenho que deixar mais um Guerreiro da Luz, prometendo que tento calar-me com ele durante uns tempos.
"Os amigos do Guerreiro da Luz perguntam de onde vem a sua energia. Ele diz: "do inimigo oculto".
Os amigos perguntam: "Quem é?"
O Guerreiro responde: "Alguém que não podemos ferir"
Pode ser um menino que o derrotou numa briga de infância, a namorada que o deixou aos onze anos, o professor que lhe chamava burro.
Quando está cansado, o Guerreiro lembra-se que ainda não viu a sua coragem.
Não pensa em vingança, porque o inimigo oculto já não faz parte da sua história. Pensa apenas em melhorar a sua habillidade, para que os seus feitos corram mundo e cheguem aos ouvidos de quem o magoou no passado.
A dor de ontem é a força do Guerreiro da Luz."
Aos 30 já aprendi muita coisa. Sei de muita gente que com mais idade não sabe nem metade... mas também nem precisa. Ignorance is bliss... sempre ouvi dizer. Hei-de aprender muito mais durante os próximos 30. No entanto há erros que não quero repetir e coisas que não permitirei que me voltem a fazer, não me vou "pôr a jeito", não posso... for as long as I live.
Venham os próximos 30! :o)
22 April 2010
Crónica do RAP hoje na Visão
Eis o flagelo do Eyjafjalla
Será que um islandês vendado escreve correctamente "Carrazeda de Ansiães" no seu computador?
3:45 Quinta-feira, 22 de Abr de 2010
Que reflexão merece a erupção do vulcão Eyjafjalla, situado em Eyjafjallajokull? Primeiro, uma constatação linguística: aquilo que, para nós, é escrever letras à balda no teclado, para os islandeses é toponímia. Eyjafjallajokull é o tipo de palavra que aparece se eu fechar os olhos e carregar aleatoriamente em teclas. Na Islândia, é um sítio. Será que um islandês vendado escreve correctamente "Carrazeda de Ansiães" no seu computador? Não sei, e a comunicação social parece mais interessada em seguir o rasto às nuvens de cinza do que em falar das questões que verdadeiramente interessam, como esta.
Outro problema importante é o de investigar o modo como um amante da natureza deve olhar para o vulcão. Não faz especial sentido que uma pessoa que sofre pela extinção do lince da Malcata se alegre com a extinção do Eyjafjalla. Não é verdade que o Eyjafjalla é tão natural como o lince? Um vulcão é uma espécie de borbulha do planeta. Desenvolve-se e fermenta silenciosamente até esguichar um doloroso pus (espero não estar a ser demasiado técnico). Mas faz parte da natureza como um carvalho ou um golfinho. A única diferença é que os vulcões estão para a natureza como os convidados bêbados estão para uma festa. O anfitrião, como o amante da natureza, quer ter a mesma gentileza para com todos os convidados, mas há um que entorna coisas e apalpa senhoras. É o vulcão. Por isso, querendo ou não, todos nós sabemos, no íntimo, que há natureza de primeira e natureza de segunda: uma que deve ser protegida e apreciada e outra que é simplesmente desagradável. No entanto, por vezes cometem-se injustiças - e eu estou particularmente atento ao facto de, na natureza, haver filhos e enteados. É uma observação que faço amiúde na qualidade de amante da natureza mas, principalmente, na de apreciador de caracóis. Muitas vezes estou a desfrutar de um pires de caracóis e percebo o olhar de repugnância que alguém me dirige. E, quase sempre, não tem a ver com o barulho repenicado que faço a tirar o bicho da casca, mas simplesmente com o facto de eu estar a comer caracóis. O mais interessante é que, na esmagadora maioria dos casos, quem me censura por comer caracóis bebe leite e come ovos. O leite, recordo, é uma gosma produzida no interior de uma vaca, e os ovos são - não há como negá-lo - a menstruação da galinha. É impressionante a hipocrisia destes moralistas da nutrição. Mas, ultrapassada esta lógica e inevitável digressão pelo tema dos caracóis, voltemos à questão do vulcão.
Se há pensamento que deve alegrar-nos, nesta altura, é este: Portugal foi poupado aos mais violentos fenómenos naturais. Não somos arrasados por tornados, nem devastados por tsunamis. Não temos vulcões que nos aflijam nem avalanchas que nos soterrem. A natureza não tem culpa nenhuma de que Portugal esteja como está. É certo que, volta e meia, aparecem umas chuvas mais abundantes e, lá de longe em longe, um terramoto. Mas em geral o nosso clima é ameno e simpático, por muito que a comunicação social se esforce para descobrir desastres naturais em qualquer rabanada de vento. Ainda na semana passada, a fazer fé nos jornais, houve um minitufão no Algarve e outro em Lisboa. Na impossibilidade de sermos visitados por tufões, temos minitufões. Note-se que a expressão "minitufão" nem sequer faz sentido. Não há, por exemplo, microgigantes. Um minitufão é, na verdade, um tufinho. Na semana passada Portugal foi, portanto, assolado por dois tufinhos. Não é especialmente assustador.
Ah!!! Brincamos ou quê!?
Exma. Sra. Ana Afonso,
No seguimento do seu contacto, verificámos que de facto estava a ser taxada pelas sms para outros clientes Vodafone pelo que encaminhámos a situação para o departamento responsável ficando registada com a referência XXXXXXXX de forma a ficar regularizada.
Efectuámos também um crédito no valor de 10 Eur de forma a minimizar os gastos que teve no envio de sms.
Estou mesmo diferente e mais reinvindicativa... há uns meses atrás... comia e calava...
Agora... já sei dizer "Não" :oD
Não é lindo poder escrever isto a um dia de fazer 30 aninhos?
20 April 2010
Ahhh... se a vaidade matasse...
E cá está um resultado em visão panorâmica de 3 pézinhos lindos - o da Soul Sister, o da menina aqui e o do Just Rubbish Boy :op
.
15 April 2010
O prof. de Matemática
09 April 2010
Haja Hoje para tanto Ontem
Com a próximidade dos meus 30 e de tanta coisa que já vivi... e tantas tão intensamente e umas quantas tão em vão.
Apercebo-me que devia eu aprender mais com os erros dos outros porque não vou viver o suficiente para os cometer a todos! ahahaha!
E mais concluo!! Os erros que passo a vida a repetir... são sempre sobre aquelas coisas que realmente parece que insisto em não querer aprender!!
Posso ser estólida que nem uma burra, com esses constantes e repetidos "desacertos" e "incorrecções" mas tanto hei-de marrar na parede que aprenderei por mim!
E até já foi bem pior. I'm growing up, mummy!
"Time Is Running Out" - Muse
I think I'm drowning
Asphyxiated
I wanna break this spell
That you've created
You're something beautiful
A contradiction
I wanna play the game
I want the friction
You will be the death of me
You will be the death of me
Bury it
I won't let you bury it
I won't let you smother it
I won't let you murder it
Our time is running out
Our time is running out
You can't push it underground
You can't stop it screaming out
I wanted freedom
Bound and restricted
I tried to give you up
But I'm addicted
Now that you know I'm trapped sense of elation
You'd never dream of
Breaking this fixation
You will squeeze the life out of me
Bury it
I won't let you bury it
I won't let you smother it
I won't let you murder it
Our time is running out
Our time is running out
You can't push it underground
You can't stop it screaming out
How did it come to this?
Oh
You will suck the life out of me
Bury it
I won't let you bury it
I won't let you smother it
I won't let you murder it
Our time is running out
Our time is running out
You can't push it underground
You can't stop it screaming out
How did it come to this?
Oh
08 April 2010
Nothing's gonna change MY WORLD
(Apesar de todos os dias eu o sentir a mudar... mas cá dentro... só muda o que eu deixo.)
Across the Universe - Beatles - Cover by Rufus Wainwright
Words are flying out like
endless rain into a paper cup
They slither while they pass
They slip away across the universe
Pools of sorrow waves of joy
are drifting thorough my open mind
Possessing and caressing me
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Images of broken light which
dance before me like a million eyes
That call me on and on across the universe
Thoughts meander like a
restless wind inside a letter box
they tumble blindly as
they make their way across the universe
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Sounds of laughter shades of life
are ringing through my open ears
exciting and inviting me
Limitless undying love which
shines around me like a million suns
It calls me on and on across the universe
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Jai guru deva
Jai guru deva
06 April 2010
Sometimes...
Sometimes you have to test someone. Not because you don't trust them, but to see how much they'll sacrifice for you.
Sometimes you have to let them go, not because you suddenly stopped loving them, but to see if they love you enough to come back.
(u live, u learn... ai...)
Em tempos escrevi por aqui uma coisa (bom, já escrevi aqui muitas coisas nos passados 6 anos) e passo a vida a receber, todos os dias, SPAM nesse post em especial... calculo que seja um (pre-(a)núncio, um "sinal" de qualquer coisa, ou simplesmente uma palavra lá pelo meio que chama os spammers. Deixo a minha parte preferida do Post que data do ano passado quando eu andava em tempos de mudança interior (e exterior, mas isso são outras histórias mais tristes e não para agora):
(...) Muitos erros cometêmo-los com alguma consciência... mas arriscamos, tentamos, vamos à aventura, fazemos por ser afoitos, valentes, corajosos, audazes, ambiciosos, ousados e sem medo... porque não sabemos, talvez, medir logo as consequências, com muita antecedência; tentamos ir com algum cuidado mas vamos com o "desafio" na cabeça, porque "esta é a hora"... e "se não for agora vai ser quando?"... Mas como me disse há dias um tipo que ainda não percebi se é parvo ou ou não: "Tudo tem o seu tempo". E nem sempre [arrisco agora em dizer que Nunca] fazemos as coisas nos tempos certos. São os tais desencontros de que falava um anonymous aí num comment há dias.
Bom... tudo isto resulta ou pode resultar em algumas asneiras por precipitação ou até por facilitismo. Porque pensamos positivo - como toda a gente nos diz para fazer a toda a hora - porque "quem não arrisca, não petisca".
Acrescento agora que há coisas que não deviam ter tempo nunca. Que nos fazem sofrer demais, que não deviam existir nem nunca haver forma de alguém as inventar. Estou cansada. E por coisas que simplesmente não merecem uma única lágrima minha.
Aquela treta de sermos anjos de uma só asa e por isso termos que nos abraçar para voar. Pode ser uma imagem muito bonita... mas... e fico-me pelo mas (com as já habituais reticências)"..."
“Courage is the discovery that you may not win, and trying when you know you can lose.”
Ao menos EU tentei.
04 April 2010
YOU HAVE TO KNOW
But if you take that chance, if you invest wisely the pay off might just surprise you.
Sometimes the past is something you just can't let go of.
Sometimes the past is what you keep doing anything to forget.
And sometimes we learn something new about the past that changes everything new we know about the present.
Sometimes you have to test someone. Not because you don't trust them, but to see how much they'll sacrifice for you...
Uma vez que estamos como estamos... e não se adivinha, para breve, melhora, estas frases, ecoam na minha cabeça e no peito apertado.
Depois de tanto tempo. Senti-me sacrificada, perdida, sozinha. E não vejo sacrifício. Nem sequer vejo do outro lado auto-entendimento. Certeza do que se quer. O verdadeiro auscultar do coração!
Alguém me explique como foi tudo isto possível em tão pouco tempo.
What a nightmare... :o(
Bom Domingo de Páscoa com muito iogurte
Mas felizmente há neste mundo gente que, com um pouco de imaginação, mesmo nos momentos mais tristes, conseguem dar um toque pazenteiro à coisa:
Boa Páscoa e muito iogurte... Sim! Se os coelhos põem ovos na Páscoa porque raio não podemos nós fazer de comer iogurte uma tradição de Páscoa... ou de quando temos "dor de corno"!
Se não tiverem iogurte... já sabem. Turn around to Pingo Doce or something and buy some.
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