Ela gosta de escrever de improviso; acha que pensar demais faz sair porcaria, o que não a impede de pensar demasiado em todas as outras coisas da vida.
Ela gosta de conduzir de janela aberta, de noite. O frio fá-la sentir-se viva e a corrente de ar desalinha-lhe os cabelos.
Conduzir junto ao rio traz-lhe sensações de liberdade, no entanto o Tejo cheira cada vez mais a taínhas mortas (como é possível que, em tempos, ali tenham nadado golfinhos?).
Foi ao cinema. Foi sozinha; não que não quisesse que alguém fosse com ela mas há uns anos foi traída por um amigo (ou terá sido uma amiga?) e apercebeu-se agora que desde então afastou todos os outros... e a verdade é que todas as suas relações são meio (ou totalmente) disfuncionais.
1 comment:
Temos de ter uma conversa. Vais levar tau-tau. Eu não gosta tu assim.
Nano
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