29 September 2006

Ela

Ela gosta de escrever de improviso; acha que pensar demais faz sair porcaria, o que não a impede de pensar demasiado em todas as outras coisas da vida.

Ela gosta de conduzir de janela aberta, de noite. O frio fá-la sentir-se viva e a corrente de ar desalinha-lhe os cabelos.

Conduzir junto ao rio traz-lhe sensações de liberdade, no entanto o Tejo cheira cada vez mais a taínhas mortas (como é possível que, em tempos, ali tenham nadado golfinhos?).

Foi ao cinema. Foi sozinha; não que não quisesse que alguém fosse com ela mas há uns anos foi traída por um amigo (ou terá sido uma amiga?) e apercebeu-se agora que desde então afastou todos os outros... e a verdade é que todas as suas relações são meio (ou totalmente) disfuncionais.

1 comment:

Anonymous said...

Temos de ter uma conversa. Vais levar tau-tau. Eu não gosta tu assim.

Nano