11 May 2005

Moleskine

Pois é, constato mais uma vez que não ando muito assídua na minha escrita online...
Voltei ao formato papel. Comprei um "Moleskine" e é aí que agora deposito a minha verborreia toda. hehe

Para quem não sabe o que é um "moleskine", adianto desde já que se trata de:

"(...) um lendário bloco de notas usado por artistas e por grandes pensadores europeus ao longo dos dois últimos séculos, desde Van Gogh a Picasso e desde Ernest Hemingway a Bruce Chatwin. Este fiel e pequeno bloco(pocket-size) era o companheiro de viagens que continha em si esboços, desenhos, notas ou rascunhos de adorados livros.
Originalmente produzido por artesãos franceses que os vendiam a livrarias e lojas frequentadas por gentes avant-garde de todo o mundo, o Moleskine deixou de existir no final do século XX. No ano de 1986, os últimos fornecedores do Moleskine, uma família que operava em Tours, fechou as portas para sempre "Le vrai Moleskine n'est plus" - foram as derradeiras palavras lapidárias do dono da loja na Rue de l'Ancienne Comédie, onde Chatwin comprava os seus livros de notas. O escritor inglês encomendou uma centena antes de partir para a Austrália, comprou todos os Moleskines que conseguiu encontrar (o lambão!) e mesmo assim não foram os suficientes...
Em 1998, um pequeno editor Milanês trouxe o Moleskine de volta à vida. O Moleskine começou a dar novas voltas ao globo.
Para captar a realidade em tempo real, para emprisionar detalhes, para registar aspectos únicos da experiência: o Moleskine é um reservatório de ideias e sentimentos, uma caixinha que guarda descobertas e percepções (...)
O lendário notebook preto passa novamente de um bolso para outro (...) as aventuras do Moleskine continuam e as suas ainda brancas páginas contarão o resto..."

E assim, tenho registado as minhas coisinhas no meu Moleskine e não tenho tanta "pica" para as passar para aqui...

Na segunda-feira escrevi no meu bloquinho que fiquei triste com um amigo e que por me sentir com ele magoada, decidi ir passear depois do trabalho e fui ao cinema.
Vi o "Uma canção de amor" com o John Travolta e com aquela menina gira do "Lost in Translation", Scarlett Johansson.
Gostei muito... e curiosamente também tocava o tema das amizades, tema com o qual me tenho debatido interiormente nos últimos tempos.
Foi muito bom, refrescante. O cinema (quando o considero bom...) continua a ser o meu sacred shrine.

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