O sol estava quentinho e soube-me mesmo bem o passeio.
Depois de rever tantas caras das quais já sentia saudade (algumas até sem mesmo o saber!) convidaram a ajudar na cantoria, ao que acedi com prazer.
Não me lembrava da última vez que me apeteceu pôr a alma a cantar... eu, que sempre fora tão musical. Vão-se lá entender estas fases complicadas da vida.
Mas o que importa é que está a passar e me sinto melhor do alguma vez fui. E assim sendo, soube bem ajudar a dar som às hostes e sentir música dentro da minha cabeça. (o que já me levou a compilar uma nova playlist par o carro! :o))
Já pouco antes da partida, uma conversa, não sei se agradável se ainda mais confusa que todas as anteriores. Pouco interessa para aqui.
Mas o cenário era apetecível e o Pôr-do-Sol neste spot espectacular foi simplesmente ma-ra-vi-lho-so. Numa boa companhia, apesar de já mal a reconhecer, infelizmente.
Segunda-feira: Depois do convite de DUAS pessoas IMPORTANTES (hehehe), ao final do dia depois de um dia estafante de trabalho (para mim) e de estudo (para ele), seguimos eu e afilhado, montadinhos no meu Zé, na esgalha, para chegar ao Fogo de Conselho a tempo. Como sempre, não começou à hora marcada e a pressa não era tão necessária.
Nem a possibilidade de ficarmos fechados no Quartel da Raposa, a propósito da hora obrigatória de fecho, nos impediu de assistir ao Fogo de Conselho do principio ao fim. Nada que uma combinação com os guardas, que abrem o portão, não resolvesse.
Não posso dizer que mais uma vez não fiquei meia nhonhó com uma ou duas coisas, mas só pode ser porque ando meio sensível com alguns assuntos. No entanto faço valer a minha posição com o o Guerreiro da Luz a relembrar-me: "não baixar a cabeça para não perder de vista o horizonte dos meus sonhos."
Lentamente, os sorrisos e mesmo as gargalhadas voltam. Tenho-lhes muito direito.
Diga-se o que se disser, sinto o coração em alguns vértices apertadinho, sim, mas limpo.