31 October 2006
Balada do Desajeitado . para ti
Sei de alguém
Por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar
Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar
Sabes lá
O que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado
E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar
Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti
Podes crer
Que à noite o sono é ligeiro
Fico á espera o dia inteiro
Para poder desabafar
Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o á vontade
Acabo por me calar
Falta-me jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
E ás vezes até me engasgo
Nada a fazer
É por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto
Eu não seiO
que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti
Quadrilha
Por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar
Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar
Sabes lá
O que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado
E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar
Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti
Podes crer
Que à noite o sono é ligeiro
Fico á espera o dia inteiro
Para poder desabafar
Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o á vontade
Acabo por me calar
Falta-me jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
E ás vezes até me engasgo
Nada a fazer
É por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto
Eu não seiO
que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti
Quadrilha
13 October 2006
Una furtiva lagrima
Una furtiva lagrima
negli occhi suoi spuntò,
quelle festose giovani
invidiar sembrò.
Che più cercando io vo?
Che più cercando io vo?
M'ama, sì, m'ama, lo vedo, lo vedo!
Un solo istante i palpiti
del suo bel cor sentir!
I miei sospir confonder
eper poco ai suoi sospir!
I palpiti, i palpiti sentir,
confondere i miei coi suoi sospir!
Cielo, si può morir...!
Di più non chiedo, non chiedo.
Ah! Cielo, si può, si può morir...!
Di più non chiedo, non chiedo.
Si può morir...
Si può morir d'amor!
negli occhi suoi spuntò,
quelle festose giovani
invidiar sembrò.
Che più cercando io vo?
Che più cercando io vo?
M'ama, sì, m'ama, lo vedo, lo vedo!
Un solo istante i palpiti
del suo bel cor sentir!
I miei sospir confonder
eper poco ai suoi sospir!
I palpiti, i palpiti sentir,
confondere i miei coi suoi sospir!
Cielo, si può morir...!
Di più non chiedo, non chiedo.
Ah! Cielo, si può, si può morir...!
Di più non chiedo, non chiedo.
Si può morir...
Si può morir d'amor!
09 October 2006
04 October 2006
02 October 2006
01 October 2006
E de novo
Impaciente, resolveu sair de casa.
Queria não chorar mas as lágrimas, teimosas, escorriam-lhe pelo rosto.
Decidiu ir àquele lugar... mesmo com os olhos enevoados do choro, conduziu até lá.
Ali estava ele, avistara-o do carro. Lembrava-lhe um tripé.
"Engraçado", pensou - "como os tripés foram criados para apoiar e sustentar as coisas... não tens cumprido a tua função, tripé estúpido."
Deciciu sair do carro e caminhar, mesmo no escuro, até lá. Pareceu-lhe bonito, poético até, ir pôr um ponto final no local onde tudo começou...
Desde então o local fora arranjado e pintado. Mesmo assim não lhe pareceu ver nele nem metade do romantismo que parecia ter quando estava, há já uns pares de anos, com a tinta a descascar e com a maior parte do cimento à vista.
Nem sequer conseguiu aninhar-se como gostava de ter feito. O local estava infestado de minhocas. Daquelas pretas que ficam todas enroladinhas às quais ela chamava Maria-qualquer-coisa quando era pequenina.
Não ficou muito tempo, apenas o suficiente para contemplar a vista repleta de luzes e luzinhas daquele vale que um dia testemunhara algo bonito mas que estava prestes a chegar ao fim.
Desceu mais rápido do que subiu.
Pelo caminho deu um pontapé numa pedra solta... deve ter doído pois ia de chinelos, mas nenhuma dor se igualava, no momento, com a dor que sentia por dentro.
Só minutos depois, quando pisou o travão do carro, sentiu o dedo latejante e a pegar-se ao chinelo; levou-lhe a mão e sentiu sangue. Mais uma cicatriz para recordação...
Queria não chorar mas as lágrimas, teimosas, escorriam-lhe pelo rosto.
Decidiu ir àquele lugar... mesmo com os olhos enevoados do choro, conduziu até lá.
Ali estava ele, avistara-o do carro. Lembrava-lhe um tripé.
"Engraçado", pensou - "como os tripés foram criados para apoiar e sustentar as coisas... não tens cumprido a tua função, tripé estúpido."
Deciciu sair do carro e caminhar, mesmo no escuro, até lá. Pareceu-lhe bonito, poético até, ir pôr um ponto final no local onde tudo começou...
Desde então o local fora arranjado e pintado. Mesmo assim não lhe pareceu ver nele nem metade do romantismo que parecia ter quando estava, há já uns pares de anos, com a tinta a descascar e com a maior parte do cimento à vista.
Nem sequer conseguiu aninhar-se como gostava de ter feito. O local estava infestado de minhocas. Daquelas pretas que ficam todas enroladinhas às quais ela chamava Maria-qualquer-coisa quando era pequenina.
Não ficou muito tempo, apenas o suficiente para contemplar a vista repleta de luzes e luzinhas daquele vale que um dia testemunhara algo bonito mas que estava prestes a chegar ao fim.
Desceu mais rápido do que subiu.
Pelo caminho deu um pontapé numa pedra solta... deve ter doído pois ia de chinelos, mas nenhuma dor se igualava, no momento, com a dor que sentia por dentro.
Só minutos depois, quando pisou o travão do carro, sentiu o dedo latejante e a pegar-se ao chinelo; levou-lhe a mão e sentiu sangue. Mais uma cicatriz para recordação...
Ela de novo
Ela teve um sonho. Sonhou que as vidas das pessoas são vividas em ciclos positivos e negativos que se alternam de 7 em 7 anos.
Quando acordou tudo fez mais sentido.
Isso explicava porque aos 14 conheceu o amor da sua vida, com quem cresceu feliz até aos 21... e como a partir daí tudo se desmoronou e a vida ficou mais confusa e difícil.
Desejou dormir e sonhar até fazer 28... que tonta... será que não faria ideia que só ela é dona de si?
Quando acordou tudo fez mais sentido.
Isso explicava porque aos 14 conheceu o amor da sua vida, com quem cresceu feliz até aos 21... e como a partir daí tudo se desmoronou e a vida ficou mais confusa e difícil.
Desejou dormir e sonhar até fazer 28... que tonta... será que não faria ideia que só ela é dona de si?
Guerreiro da Luz #2
"Um Guerreiro, quando sofre uma injustiça, geralmente procura ficar sozinho - para não mostrar a sua dor aos outros.
É um comportamento bom e mau ao mesmo tempo.
Uma coisa é deixar que o seu coração cure, lentamente, as próprias feridas. Outra coisa é ficar em meditação profunda todo o dia, com medo de parecer fraco.
Dentro de cada um de nós existe um anjo e um demónio, e as suas vozes são muito parecidas. Diante da dificuldade, o demónio alimenta essa conversa solitária, procurando mostrar-nos como somos vulneráveis. O anjo faz-nos reflectir sobre as nossas atitudes, e, às vezes, precisa da boca de alguém para se manifestar.
Um Guerreiro equilibra solidão e dependência."
É um comportamento bom e mau ao mesmo tempo.
Uma coisa é deixar que o seu coração cure, lentamente, as próprias feridas. Outra coisa é ficar em meditação profunda todo o dia, com medo de parecer fraco.
Dentro de cada um de nós existe um anjo e um demónio, e as suas vozes são muito parecidas. Diante da dificuldade, o demónio alimenta essa conversa solitária, procurando mostrar-nos como somos vulneráveis. O anjo faz-nos reflectir sobre as nossas atitudes, e, às vezes, precisa da boca de alguém para se manifestar.
Um Guerreiro equilibra solidão e dependência."
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