31 January 2006

Sunday at the movies... again...

Eu sei... Hoje já é Terça e eu a falar de Domingo.
Que mania da malta se prender ao passado! :op

No Domingo voltei ao cinema...
Ando uma romântica do caraças e apeteceu-me ir ver de novo o Pride and Prejudice (have I told you lately that I love... my KingKard?)
E gostei mais uma vez... mesmo já conhecendo as deixas... e tu, claro, tinhas que vir comigo. Não havia hipótese...


Mr. Darcy: May I have the next dance?
Elizabeth Bennet: You may.

Ai... ai...

29 January 2006

Cai neve!

Não pensei chegar a ver isto um dia!

Mas ao que parece as oscilações de temperatura na Terra andam descontroladas... e hoje nevou na minha rua!
Da janela do meu quarto conseguia ver nitidamente floquinhos de neve a cair.
Quando começou a ficar mais densa, as janelas dos carros começaram a ficar congeladas.
Alguns floquinhos empurrados pelo vento até me entraram janela dentro ficando presos no meu cabelo.

Foi um espectáculo engraçado.
Será que vai continuar?




100.000

Depois do cinema e já de volta a casa, algo digno de registo: O Saxo fez os 100.000km.

Como já contava com este marco na vida do meu popó não saí de casa sem a máquina fotográfica.
Registei os últimos Kms até aos 100.000... e...


Foi mesmo na entrada de Queijas, já bem perto de casa.



Parabéns querido Saxo.
Que os próximos 100 mil sejam mais auspiciosos que os primeiros que foram um pouco atribulados, pelo menos desde que és meu. Que daqui em frente tanhas prósperos Kms e bem mais calmos, seja nas minhas mãos, seja nas de outros.

E depois dos 100.000, a capicua:
... e obviamente um desejo pedido.

Saturday at the movies

Em noite de futebol - desporto que confesso não apreciar particularmente - sem grandes planos ou mesmo alguém com a audácia de me desafiar para um melhor programa, decidi fazer uma das coisas que mais gosto - ir ao cinema.

Monumental Saldanha, sala 6, 22h.
"Pride and Prejudice", baseado no romance de Jane Austen, com a lindíssima Keira Knightley e um extasiante Matthew MacFadyen... para não falar do meu querido Donald Sutherland...
Para quem aprecia filmes de época, o mesmo acaba por falar por si... quanto a mim, encheu-me bem as medidas.

O Mr. Darcy é sem dúvida um tipo carismático, mesmo com a aparente antipatia.
Apaixonantes os carácteres daqueles que compõem o casal que acaba por ser protagonista.
Saí do filme satisfeita com a escolha da película para a minha noite de sábado. Era mesmo para o género que estava direccionado o meu mood...

No entanto, a caminho do carro, os meus calcanhares, quase como que ganhando vida própria, resolveram girar no sentido do Monumental...

Match point do Woody Allen às 00:30... ainda por cima na melhor sala, o cine-teatro... (sala 4, claro...)
Aliciante...

Acabei por me decidir pela sala 1 - "Memoirs of a Geisha".
Diferente da primeira escolha da noite mas igualmente apaixonante. Muito graças à beleza da actriz principal (tanto da pequena - Suzuka Ohgo - como da já adulta - Ziyi Zhang) e o fantástico pormenor dos olhos azul água.

Não deixei de pensar em como também eu gostaria de ser mais como a água, que corre sempre contornando tudo... e que quando na sua frente surge algum obstáculo, cedo encontra forma de o contornar criando e seguindo por um novo caminho com fluidez e facilidade...
Fez muito sentido para mim esta definição da água. Principalmente nos últimos tempos.

Já tinha saudades de uma boa sessão dupla.
Geralmente não é necessário que passe muito tempo para as sentir...

27 January 2006

A Língua Portuguesa...

Recebi por email esta redacção feita por uma colega de Letras, que obteve a vitória num concurso interno.

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante.
Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente.

Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus.

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas.
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".

Brilhante, não?

26 January 2006

As Shaky wrote one day...



William Shakespeare escreveu:

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas e aprender que beijos não são contratos, e presentes não sao promessas.
(…)
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e precisas de a perdoar por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida.
(…)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa; por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos.
(…)
Aprendes que paciência requer muita prática.
(…)
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mais isso não te dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente seres perdoado por alguém. Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás tu também, em algum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.
E, finalmente, aprendes que o tempo, não é algo que possa voltar para trás. Portanto planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém lhe traga flores. E percebe que realmente podes suportar… Que realmente és forte, E QUE PODES IR MUITO MAIS LONGE MESMO DEPOIS DE PENSARES QUE NÃO PODES MAIS. E QUE REALMENTE A VIDA TEM VALOR, E QUE TU TENS VALOR DIANTE DA VIDA!
(…)
E SÓ NOS FAZ PERDER O BEM QUE PODERIAMOS CONQUISTAR, O MEDO DE TENTAR!"

25 January 2006

Childhood



"We used to laugh a lot
But only because we thought
That everything good always would remain"


once again... ma' man Jay Jay Bagoose

23 January 2006

we Never Know

"Never Know"

I've heard this old story before
Where the people keep appealing for the metaphors
Don't leave much up to the imagination,
So I, wanna give this imagery back
But I know it just ain't so easy like that
So, I turn the page and read the story again
And again and again
It sure seems the same, with a different name
We're breaking and rebuilding
And we're growing
Always guessing
Never knowing
Shocking but we're nothing
We're just moments
We're Clever but we're clueless
We're just human
Amusing but confusing
Were trying but where is this all leading
Never KnowIt all happened so much faster
Than you could say disaster
Wanna take a time lapse
And look at it backwards
From the last one
And maybe thats just the answer
That we're afterBut after all
We're just a bubble in a boiling pot
Just one breath in a chain of thought
The moments just combusting
Feel certain but we'll never never know
Just seems the same
Give it a different name
We're beggin and we're needing
And we're trying and we're breathing
Never knowing
Shocking but we're nothing
We're just moments
We're Clever but we're clueless
We're just human
Amusing but confusing
Helping, we're building
And we're growing
Never Know
Knock knock on the door to door
Tell ya' that the metaphor is better than yours
And you can either sink or swim
Things are looking pretty grim
If you dont believe in what this one feeding
Its got no feelingSo I read it again
And again and again
Just seems the same
Too many different names
Our hearts are strong our hands are weak
We'll always be competing never knowing
Never knowing
Shocking but we're nothing
We're just moments
We're Clever but we're clueless
We're just human
Amusing but confusing
But the truth is
All we got is questions
We'll Never Know
Never Know
Never Know

O cantor da moda... Mr. Jay Jay Bagoose...
Pode ser que um dia o venha a conhecer... :op

20 January 2006

São factos...

É um facto que mais uma vez estou meio afastada dos bloganços.
Não é que não tenha tempo... mas ando ocupada!

Mas assim em jeito de síntese posso adiantar uma ou outra coisinha das que têm composto os meus dias.
No Domingo participei no Jogo d'O Pedro - o SMART - 50 perguntas, 50 respostas, 1€ por participante e quem acerta mais respostas ganha a guita da malta toda. Integrei uma equipa - A Equipa do Canto" - composta por três pessoas + ... como descrevê-lo... um acompanhante... um curioso... um... "só-estou-cá-para-ver". :o)
O Tema do jogo era "O Cinema" e ganhámos, penso que com 41 respostas correctas.
Lá foram mais uns euritos poupados para o porquinho azul lá de casa, ele muito agradece!

Consegui ir ao cinema esta semana! Vi as Crónicas de Nárnia e gostei muito! Aquele leão é mesmo giro páh! Só me apetecia saltar para o écran para afagar aquela juba ou amarfanhar aquele focinho falante. Grrr. Que coisa fofa!
Outra coisa fofa era a miúdinha... a Lucy. Mesmo com aquela carinha de porquinho a miúda conseguia ter um carisma infantil... do cacete!

A minha Raquel (a da Oracle, não a outra) convidou para uma ida ao Algarve este fim de semana... a Ana Rosa cortou-se... e eu cortei-me também... não posso falhar as eleições pah...!
Obrigada e desculpa Raquel! Fica para outra vez... Espero que em breve!

Ontem foi o jantar de despedida da ex-coleguinha Inês Cordeiro...
Não consegui ir ao jantar porque outras responsabilidades me aguardavam... mas fui lá ter mais tarde e ainda bem que fui porque foi engraçado.
É sempre uma experiência muito muito interessante ver os colegas em contextos diferentes do habitual.
O tal do jantar foi no Painel de Alcântara (adivinhem onde? Alcântara!) e a saída depois foi para o Art na 24 de Julho.

... Como estou adoentada, fiquei pior, estou mais ranhosa e agora afónica.

Para terminar este post queria deixar aqui uma imagem que comprova um facto que recebi do meu amigo Pip Correia... Senhoras e senhores... dois importantes ícones do socialismo:

"Se um Che é bom... um Che Che é Bom Bom!!"

hehehe lindo! Seguramente uma piada de alguém de esquerda...

18 January 2006

Smile

A Sexta-Feira 13 já lá vai e o almoço com as colegas e o colega correu bem.
Não foi nada azarento, até foi bastante agradável :o)

Desculpa tu, coleguinha, o "não convite" não foi intencional, acho que simplesmente não calhou... mas posso-te dizer que não fui eu quem dinamizou a almoçarada...

Anyway, recebi um email de um desconhecido com um mp3... volta e meia recebo os emails de outra Ana Afonso qualquer.
Tinha um amigo que me cantava isto... o meu amigo João "Busto", e lembrei-me dele e da sua postura sempre positiva na vida...
Nos dias que correm... sabe bem ouvir e dissecar as seguintes palavras:

"Smile though your heart is aching
Smile event though it's breaking
When there are clouds in the sky,
You'll get by...

If you smile through your fears and sorrow
Smile and maybe tomorrow,
You'll see the sun come shining through,
For you...

Light up your face with gladness,
Hide every trace of sadness,
Although a tear may be ever so near

That's the time you must keep on trying
Smile. What's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile,
If you just smile...

That's the time you must keep on trying
Smile. What's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile,
If you just smile..."

Thank you "Busto" and Thank you stranger mail sender.

13 January 2006

É sexta feira 13... uuuuuhhh

Para ti... sim para ti! Porque ontem me relembraste que hoje é Sexta-Feira 13... aqui te dedico este post hihi
Ah!! E caminhamos para Lua Cheia... também me disseste isto e eu não podia esquecer!

Ora bem... Sexta-feira 13, dizem as superstições, é dia de azar. (oops não devia escrever a palavra que começa com "a"!)

Ora deixa-me cá constatar o azar...
Então... esta manhã lá tive que ir devolver o Smart... e eu que estava a gostar tanto daquele rodinhas...
... lá ando eu de Saxo outra vez...

E a hora de almoço está a chegar e hoje calhou-me ir almoçar com 8 colegas Oracle...
E isso sim, é azar :op!

Depois conto como sobrevivi.

Desenganem-se... Sexta Feira 13 é dia de SORTE!!!!

09 January 2006

This week...

I'm feeling "smarter" :o)

03 January 2006

O céu é que ganha...

O céu ganhou mais um anjinho...

Descansa em paz e na companhia dos outros anjos que também partiram não há muito tempo.

Nem acredito...!

- Que o ano de 2005 já passou!
- Que o ano de 2006 já começou!
- Que voltei finalmente ao ginásio!
- Que faz hoje um ano que comecei a trabalhar na Oracle!



Um óptimo 2006 para todos!!


Não... Não tenho um grande texto para escrever sobre o que 2005 me trouxe de bom e/ou de mau...

Todos aqueles que ajudaram a que "o meu 2005" fosse diferente, mais rico e melhor, sabem-no, ou porque o sentiram, ou porque eu o disse pessoalmente, ou então porque, de alguma forma, o demonstrei...

Não foi um ano mau... foi um ano que deixa uma ou outra marca tanto pela parte positiva como pela negativa, mas é mesmo assim... até os anos têm o seu "yin" e o seu "yang" e "o meu 2005" não foi excepção...

Já tive melhor jeito para futurologias... mas não resisto a dizer que apesar de até ter considerado 2005 um ano bom, estou com maior fé em 2006... pressinto que 2005 ajudou a criar bons alicerces para 2006 e acredito (knocking on wood) que 2006 vai ser melhor para mim, para ti... para ti, para ela, para ele, para eles, para nós, e quem sabe até para o país (e já agora para o mundo!) Anda daí 2006, estamos todos prontos para te receber e aproveitar com vontade cada um dos teus 365 dias...