Ou ele era um grande visionário ou nós é que permanecemos sempre iguais. E muda o século e supostamente muda tanta coisa e evolui-se tanto... mas desde há mais de cem anos que as queixas são exactamente as mesmas.
O que (não) se passa?
Mesmo aqueles que "sobem" com intenção de fazer uma boa diferença parecem acabar por se deixar levar pelo marasmo e pela incapacidade de, efectivamente, mudar seja o que for.
Presumo que não seja fácil, gerir um país. Gerir pessoas nunca foi fácil, não há fórmulas perfeitas e aceito que não o seja simples mas a actualidade do texto do Eça é ferozmente assustadora... quase tanto como o futuro que todos agora prevêem.
Nestes últimos dias a TV tem sido companhia ao pequeno-almoço e enquanto como os meus cereais vou ouvindo as (in)glórias do mundo, já não sei se chore ou se ria de tristeza de tão baralhado que isto tudo está.
Se Eça permanece para sempre actual, só sei de uma coisa: Estamos fritos! (Ou deverei dizer congelados?)